O caos e os erros no sistema de candidaturas começaram logo ao início. O prazo foi alargado mas não é suficiente. Por candidatar está 68% da area agrícola do país, o que representa mais de 40 mil agricultores.
Os agricultores estão preocupados com o processo de candidaturas ao Pedido Único. O prazo termina já a 14 de julho e até agora ainda só foram submetidas as candidaturas de 32% da área agrícola do país. As organizações pedem um novo alargamento do prazo.
A poucos dias do prazo de candidaturas ao Plano Estratégico da Política Agrícola Comum (PEPAC), as organizações de agricultores alertam para “uma percentagem de execução extremamente preocupante”.
“No início da semana tinhamos cerca de 50% das canditadutras submetidas, o que não quer dizer que seja 50% da área. (…) As grandes candidaturas estão todas por submeter, à espera de contratos e planos”, afirma Filipa Duarte, técnica da Associação de Jovens Agricultores do Sul (AJASUL).
Cumprir o prazo é “humanamente impossível”
O caos e os erros no sistema de candidaturas começaram logo ao início. O prazo que terminava a 31 de maio foi alargado até 14 de julho. Ainda assim, não é suficiente. Por candidatar está 68% da area agrícola do país. São mais de 40 mil agricultores que ainda não submeteram as candidaturas.
“É humanamente impossível submeter todas as condidaturas até ao final do prazo. Os técnicos estão a trabalhar muitas horas por dia e fins de semana e não vamos conseguir”, diz Filipa Duarte.
Os agricultores pedem mais tempo e organização para conseguirem submeter as candidaturas.
Esperam ainda por um novo alargamento do prazo para que ninguém fique excluído de se candidatar e pedem ao Governo que não atrase os pagamentos em outubro.