Associações do setor pedem demissão de Maria do Céu Antunes, depois de anúncio da extinção dos serviços regionais do ministério da Agricultura e passagem da decisão para as CCDR, um passo que nem sequer lhes foi comunicado e que consideram “irreversível e altamente lesivo” e “antidemocrático”.
Caiu como uma bomba no setor a decisão de extinguir as direções regionais e centralizar as suas competências para as CCDR. Os agricultores contestam uma mudança que vai afastá-los ainda mais dos centros de decisão e garantem que, a acontecer, essa medida será “altamente lesiva” da agricultura portuguesa. e pedem por isso ao governo que recue nessa intenção – e que se abra porta de saída a uma ministra que muitas vezes têm sentido mais como opositora do que tutela.
Depois de comerciantes e exportadores de vinhos terem reagido a esta alteração nas estruturas, que consideram “um passo irreversível”, “uma medida abusiva, antidemocrática e absolutamente inaceitável”, reclamando a “substituição urgente” de Maria do Céu Antunes por alguém “com conhecimento do setor, que o setor respeite e com peso político”, é agora tomada uma rara posição conjunta.
Num momento único de união, as quatro Confederações da Agricultura portuguesa – AJAP, CAP, CNA e CONFAGRI – emitiram uma posição conjunta de oposição à anunciada resolução do Conselho de Ministros de 17 de novembro, que determina o início do processo de transferência e partilha de atribuições […]