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– 29-11-2012 |
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Agricultores a�orianos reclamam mais apoio da ind�stria de lactic�nios
O presidente da Federa��o Agr�cola dos A�ores, Jorge Rita, desafiou a ind�stria nacional de lactic�nios a apoiar mais a regi�o, perante a possibilidade de fim das quotas leiteiras. Reagindo �s declarações do director-geral da Associa��o Nacional de Industriais de Lactic�nios (ANIL), que considerou que o fim das quotas pode �não ser t�o gravoso� quanto o esperado, Jorge Rita considerou-as um �contra senso da parte do senhor Pedro Pimentel� �A aboli��o das quotas pode não ser problema se houver uma maior valoriza��o do nosso produto e quem o faz � a ind�stria", considerou o presidente da Federa��o Agr�cola dos A�ores. Pedro Pimentel falava hoje em Ponta Delgada, no final de uma audi�ncia com o Presidente do Governo Regional dos A�ores, onde Também disse que o pre�o do leite pago ao produtor "� mais elevado na regi�o do que no continente" ,admitindo por�m que tal possa "não durar muito tempo". Para Jorge Rita, "a bola está do lado da industria� no que respeita � �valoriza��o do produto". A �ind�stria � que tem um papel preponderante, se a industria não aumentar o pre�o do leite nos próximos tempos, se não valorizar o produto a montante que � o que nos interessa � produ��o, obviamente que com o fim das quotas e em países com grande potencial de produ��o n�s não temos nem escala nem dimensão para responder a isso e podemos ter muito mais dificuldades", admitiu o presidente da Federa��o Agr�cola dos A�ores. Jorge Rita rejeitou ainda que o valor do pre�o do leite pago ao produtor seja neste momento mais elevado na Regi�o do que no Continente referindo que "nos próximos tempos o leite irá aumentar no Continente e de forma transversal terá de aumentar nos A�ores". "� inconceb�vel uma descida do pre�o do leite ou até mesmo a manuten��o do pre�o do leite, o que nos aceitamos neste momento e nesta fase � o aumento do pre�o do leite na Regi�o e não descidas porque a� os constrangimentos econ�micos e sociais com a aboli��o das quotas leiteiras ainda podem ser maiores", acrescentou. Fonte: Lusa
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