Segundo o agricultor Luís Dias, o Governo admitiu erros no caso da reconstrução da Quinta das Amoras, que se arrasta desde 2015.
O agricultor Luís Dias que tinha iniciado uma segunda greve de fome para lutar pelos apoios do Estado que considera que lhe são devidos, revelou à Renascença que decidiu terminar este protesto. Para isso, contribuiu de forma decisiva a aproximação do Governo que, segundo o queixoso, “assumiu” erros e o envio do caso para a Procuradoria da Justiça.
No sábado à tarde, Luís foi recebido pelo chefe de gabinete do secretário de Estado Adjunto do primeiro-ministro e por dois advogados do Governo. Saiu desse encontro com a garantia de que o caso seguiria para a Provedoria de Justiça, uma solução que tem defendido desde o início do caso.
O diferendo já se arrasta há mais de seis anos, tendo começado em 2015.
“Disseram-me que tinha havido erros por parte do Governo, que a litigância em tribunal podia demorar muitos anos, e que isso não era do interesse de ninguém, quer pelos prejuízos a avolumar, quer pela situação humanitária do meu protesto”, conta Luís Dias em declarações à Renascença.
O co-proprietário da Quinta das Amoras, propriedade que se localiza em Castelo Branco, […]