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– 05-02-2005 |
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Agência de Seguran�a Alimentar quer conhecer h�bitos dos portuguesesLisboa, 04 Fev Isabel Meirelles falava ap�s uma reuni�o que juntou em Lisboa 25 respons�veis de ag�ncias de segurança alimentar dos países comunitários, bem como da Isl�ndia, Noruega e Su��a, para debater o futuro da segurança alimentar e hipot�ticos cen�rios de crise. A presidente da APSA lembrou que "h� muito não se faz um inqu�rito sobre os h�bitos alimentares dos portugueses" e que � preciso fazer esse levantamento, alegando que "houve altera��es significativas, sobretudo nos centros urbanos". De acordo com Isabel Meirelles, a APSA pretende juntar várias entidades relacionadas com o sector da alimenta��o para poder lan�ar esta iniciativa. A reuni�o de hoje coincidiu com a entrada em funcionamento da APSA, cujos estatutos foram publicados no dia 14 de Janeiro, tendo o ministro de Estado e da Presid�ncia, Morais Sarmento, que tutela este organismo, destacado o funcionamento independente da Agência face ao poder pol�tico e �s entidades inspectivas. "A melhor garantia de independ�ncia � a autonomia relativamente �s entidades fiscalizadoras", sublinhou o ministro, adiantando que foi decidido colocar a APSA sob tutela do Ministério da Presid�ncia para não conflituar com interesses, o que poderia acontecer sob a al�ada de outros ministérios como os da Saúde, da Agricultura ou do Ambiente. Morais Sarmento frisou ainda que não vai haver "valida��o de informação por parte da tutela". "Em situa��es anteriores de alarme em termos de alimenta��o, os consumidores não conseguiram receber uma mensagem coerente sobre a exist�ncia ou não de riscos para a Saúde pública", disse o ministro, sublinhando que a Agência deve "colmatar esta lacuna". Isabel Meirelles explicou que, para j�, a APSA pretende recrutar "os melhores t�cnicos e cientistas para avaliar de forma independente os riscos da cadeia alimentar". A Agência Portuguesa de Seguran�a Alimentar pretende Também transmitir os dados cient�ficos de forma acess�vel e sensibilizar a popula��o para questáes relacionadas com a higiene alimentar. Na reuni�o foram debatidas questáes relacionadas com um hipot�tico cen�rio de crise, em que a comunica��o assume um papel preponderante. "A comunica��o � fundamental para gerir uma situa��o de crise. Para haver respostas no primeiro momento � decisivo haver coordena��o e saber comunicar, logo no in�cio", afirmou o presidente da Autoridade Europeia de Seguran�a Alimentar (EFSA), Geoffrey Podger. A APSA Também vai ter uma c�lula de crise interna. "� importante comunicar para que não existam púnicos desnecess�rios", argumentou Isabel Meirelles. � sa�da do Centro Cultural de Bel�m, onde decorreu a reuni�o, um grupo de militantes do partido ecologista "Os Verdes" manifestou-se contra os Organismos Geneticamente Modificados (OGM). "Nem no prato, nem no prado", eram as palavras de ordem exibidas numa faixa. "Os Verdes" congratularam-se com o aparecimento da APSA, mas mostraram-se preocupados com a segurança alimentar. Francisco Madeira Lopes, candidato das listas da CDU em Lisboa, alertou para o perigo dos OGM: "não h� conhecimento suficiente sobre os riscos que os transgúnicos representam a nível. de altera��o das culturas e para a Saúde". "O Governo quis avan�ar por via regulamentar com a aprova��o da coexist�ncia de culturas transg�nicas e tradicionais, mas n�s queremos um debate sobre esta matéria. Esta decisão não deve ser tomada de �nimo leve", declarou Francisco Madeira Lopes.
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