|
|
|
|
– 14-09-2012 |
[ �cran anterior ] [ Outras notícias ] [ Arquivo ] [ Imprensa ] |
Associa��o Nacional de Empresas Florestais, Agr�colas e do Ambiente A insensibilidade dos nossos governantesNingu�m consegue ficar indiferente ao conjunto de medidas apresentadas pelo atual governo nos �ltimos dias. Enquanto Associa��o que representa sobretudo pequenas e microempresas, a ANEFA � Associa��o Nacional das Empresas Florestais Agr�colas e do Ambiente não pode deixar de sublinhar o desconhecimento e a falta de sensibilidade dos nossos governantes na escolha das medidas e sobretudo do timing para as aplicar. Associar a descida da TSU, j� amplamente anunciada, � subida do valor da presta��o dos trabalhadores � Seguran�a Social, revela ou insensibilidade ou desconhecimento do tecido empresarial nacional. O tecido empresarial portugu�s, constitu�do na sua maioria por pequenas e microempresas, irá enfrentar, sem ter contribu�do para isso, um dos maiores problemas dos �ltimos anos, que terá certamente reflexos ao nível. da produtividade das empresas, t�o necess�ria num momento como este. E esse problema consiste no confronto entre entidade patronal e colaboradores. O colaborador, especialmente nas pequenas e microempresas, preocupa-se essencialmente com o valor l�quido que irá receber no final do m�s e, chegada a altura, ao receber menos, vai exigir � entidade patronal a reposi��o desse valor, sob pena de se despedir. Acreditamos que numa grande empresa, esta questáo possa não constituir qualquer problema pois haver� sempre quem o substitua, mas numa pequena ou microempresa essa não será certamente a realidade. Em primeiro lugar porque, dado o pequeno numero de trabalhadores, a aus�ncia de um colaborador faz a diferen�a, em segundo lugar porque, embora existam hoje muitos desempregados, a substitui��o de um trabalhador exige forma��o e tempo, que a empresa, face a crise actual e � sua dimensão, não pode despender. Como se isso não bastasse, continua a apostar-se unicamente na vertente exportadora, canalizando todos os apoios para isso, sem que haja a preocupa��o de analisar qual o impacto do lucro adquirido por essas empresas junto das empresas suas fornecedoras, e que s� trabalham o mercado nacional. Seria interessante ver o que aconteceria ao nosso país se, as empresas que operam apenas no mercado nacional, por falta de dimensão e capacidade financeira, decidissem parar uma semana de laborar. Talvez assim lhes fosse reconhecido o devido m�rito. Ou será que o conselho dos nossos governantes, depois de exportar rec�m-licenciados, � de exportar pequenas e microempresas? A Direc��o da ANEFA Lisboa, 14 de Setembro de 2012
|
|
|
Produzido por Camares � – � 1999-2012. Todos os direitos reservados. |