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– 15-08-2002 |
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COMUNICADO "A ca�a � um produto da terra"Tal como as �pocas venatéria se sucedem, repete-se ciclicamente, no in�cio de cada uma, o estranho fen�meno da arriba��o � "pra�a pública" dos dirigentes do movimento associativo dos ca�adores, que se desmultiplicam em entrevistas aos orgãos de comunica��o social amea�ando o Governo com agita��o social caso não sejam respeitados pretensos direitos dos ca�adores. Neste ano, mais uma vez, as manchetes dos jornais enchem-se com artigos e entrevistas sobre ca�a e ca�adores sem que, Também mais uma vez, nunca se refiram aqueles que são os principais respons�veis pela riqueza cineg�tica do Pa�s e sem os quais os ca�adores não teriam, de facto, direitos nenhuns, a come�ar pelo direito de ca�arem. Referimo-nos logicamente aos propriet�rios agr�colas e florestais, aos detentores dos terrenos onde alguns dos auto-proclamados dirigentes das organizações de ca�adores reclamam o livre exerc�cio da ca�a, enquanto outros defendem para a instala��o de zonas de ca�a por determina��o municipal. Em matéria de ca�a parece que todos t�m direitos – do Estado aos ca�adores, das autarquias aos ecologistas – com excep��o dos propriet�rios e agricultores. Estes s� teráo deveres: alimentar e proteger as especies cineg�ticas (sofrendo muitas vezes avultados preju�zos na produ��o agr�cola, sem quaisquer compensa��es) franquear a entrada livre nos seus terrenos a quem o pretenda, ceder os seus terrenos para zonas de ca�a sem quaisquer compensa��es. A CAP espera que, com um novo Governo, os poderes públicos ganhem uma outra sensibilidade aos diferentes interesses envolvidos nas questáes da ca�a e assumam uma nova atitude relativamente � defini��o dos seus interlocutores na defini��o da pol�tica cineg�tica do Pa�s. O reconhecimento de que a ca�a ultrapassa em muito o acto venatério e que �, na verdade, uma actividade complementar da agricultura imp�e que a sua regulamentação não possa nunca constituir uma agressão �queles que são os respons�veis pelo seu fomento e, portanto, que haja uma concerta��o com as organizações representativas dos Agricultores e propriet�rios rurais. S� assim se poder�o criar as condi��es necess�rias para o desenvolvimento da ca�a em Portugal. � chegada a altura de, sem medo, se encarar de uma forma moderna a pol�tica de ca�a e deixar para tr�s preconceitos ideol�gicos e sociol�gicos anacrúnicos, permitindo que ela enquanto actividade econ�mica directamente ligada � agricultura se estabele�a como uma fonte de riqueza para todos os que nela estáo envolvidos. A Direc��o da CAP
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