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– 17-04-2009 |
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A�ores: Recursos pesqueiros são "bolo que não se pode dividir" com frotas de outros paísesOs recursos pesqueiros dos A�ores são "um bolo que não pode ser dividido" com frotas de outros países devido � sua dimensão, pelo que o país deve melhorar a organiza��o institucional para defender os interesses nacionais. "Este bolo não � suscept�vel de ser dividido por outras frotas, isso � claro e está aceite pelos parceiros da comunidade cient�fica", defendeu M�rio Pinho, do Departamento de Oceanografia e Pescas da Universidade dos A�ores. Actualmente, a pesca nos A�ores está limitada � frota nacional relativamente aos recursos demersais, sendo Também um exclusivo nacional a captura de especies pl�gicas (de profundidade) até �s 100 milhas. Na zona entre as 100 e as 200 milhas, relativamente �s especies pl�gicas, podem operar barcos das frotas dos países da União Europeia. M�rio Pinho frisou que "não h� nenhuma esp�cie em vias de desaparecer", mas salientou que "existem recursos que estáo a ser intensivamente explorados e outros que podem j� estar fora dos limites biol�gicos". Apesar desta situa��o, admitiu que "na grande maioria dos casos, os A�ores ainda são um ecossistema bastante estável e seguro", que � necess�rio proteger. Segundo este especialista, o arquip�lago dos A�ores está localizado "numa zona classificada como sens�vel pela comunidade cient�fica, onde os recursos dispon�veis são escassos e as áreas dispon�veis para pesca são bastante limitadas". Nessa perspectiva, M�rio Pinho considerou ser "muito importante" a organiza��o institucional, defendendo que "Portugal tem que se organizar para defender os seus interesses". "Se quisermos dar peso �s nossas instituições para defender os nossos interesses, a estrutura institucional tem que ser organizada", frisou. A questáo assume particular import�ncia, segundo M�rio Pinho, porque a União Europeia "não está preparada para lidar com regi�es, apenas com países". "N�s não entendemos os do Norte porque t�m especies e ecossistemas completamente diferentes dos nossos e eles tinham dificuldade em entender-nos porque não conseguiam perceber que a nossa pequenez pode ser uma limita��o, não por sermos pequeninos mas porque o ecossistema apenas permite uma actividade pequena para ser sustent�vel", afirmou. Como consequ�ncia, M�rio Pinho salientou que "esta linguagem foi conflituosa durante algum tempo e, ainda hoje, não � totalmente compreendida", apesar de admitir que a União Europeia "j� reconhece que as regi�es insulares t�m um peso e caracterásticas diferenciadas".
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