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– 27-07-2005 |
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A�ores: Floresta volta a despertar interesse econ�micos dos privadosPonta Delgada, 27 Jul Jos� Mendes, que falava no ambito do Dia Nacional da Conserva��o da Natureza que se assinala quinta-feira, adiantou � agência Lusa que os propriet�rios privados estáo a investir "cada vez mais" na reflorestação, bem como na plantação de novas matas em pequenas áreas. A área florestal das nove ilhas do arquip�lago j� ocupa cerca de 23 mil hectares. Segundo o director regional dos Serviços florestais, os incentivos financeiros "atractivos" � arboriza��o, proporcionados pela União Europeia, e o aparecimento de várias empresas privadas ligadas � actividade florestal t�m contribu�do para "fomentar o desenvolvimento do sector" nas ilhas. "Para além da import�ncia econ�mica das madeiras, a reflorestação dos terrenos Também contribui muito para evitar a erosão dos solos e, simultaneamente, valorizar a paisagem das ilhas", real�ou Jos� Mendes. A criptom�ria, introduzida no arquip�lago no s�culo XIX, continua a ser a esp�cie predominante nas matas a�orianas, muito devido "� resist�ncia e ao f�cil desenvolvimento", referiu Jos� Mendes, alegando que os serviços florestais t�m procurado, por�m, sensibilizar os produtores privados de madeira para a import�ncia de se implementar a diversifica��o florestal. "Temos sensibilizado os produtores explicando que, para além da criptom�ria, existem outras especies que produzem madeiras de alta qualidade e com grande valor econ�mico" disse, numa altura em que está em marcha no arquip�lago, desde 1998, um programa de melhoramento florestal. Com este programa, explicou Jos� Mendes, as entidades oficiais pretendem alcan�ar um aperfei�oamento gen�tico das criptom�rias e, por outro lado, potenciar a plantação de especies end�micas das ilhas, como o cedro-do-mato, pau branco, pinheiro bravo e manso entre outras. Em todas as ilhas estáo a decorrer experi�ncias com o intuito de seleccionar as sementes das criptom�rias que produzem a melhor madeira para posterior multiplica��o em viveiros, sendo que j� foram apuradas 300 �rvores "devido � sua forma e crescimento", explica o director regional. Gra�as ao programa de melhoramento florestal, que está a ser desenvolvido com a colabora��o dos Instituto Superior de Agronomia, em Lisboa, será poss�vel no futuro "dizer aos produtores de madeira com exactid�o qual o tipo de esp�cie mais adequado ao seu terreno, permitindo um melhor uso dos solos", assegurou Jos� Mendes. Os viveiros florestais, distribu�dos por oito das nove ilhas dos A�ores, produzem anualmente quatro milhões de plantas, enquanto que s� o servi�o florestal do Nordeste, na ilha de são Miguel, � respons�vel pela produ��o de 50 mil plantas end�micas. Jos� Mendes adiantou, ainda, que do servi�o florestal do Nordeste, que � o maior produtor regional de plantas end�micas, sai grande parte das �rvores utilizadas na recupera��o do habitat do priolo, uma ave em vias de extin��o na maior ilha a�oriana, nos projectos de arboriza��o e de terras agr�colas, bem como no embelezamento de estradas e escolas. As reservas florestais de recreio, que aliam a natureza e ao lazer, são outros dos locais onde são plantadas as especies produzidas nos viveiros, mas o director regional do sector reconhece que � ainda preciso colmatar a lacuna dos pain�is informativos para que os visitantes possam identificar as plantas presentes neste locais. Nos �ltimos quatro anos, os 26 parques florestais a�orianos, que representam 656 hectares, t�m sido alvo de várias obras de manuten��o e recupera��o da vegeta��o, bem como de infra-estruturas de apoio, como casas de banho, grelhadores, mesas, parques infantis e trilhos pedestres.
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