O aumento dos preços já não é um “spoiler”, mas até na hora de ir ao cinema pode ser sentido. Uma empresa nacional responde a cerca de 50% das necessidades de milho para pipocas em Portugal, mas a produção terá custos de tal maneira altos que, no limite, terá de pagar o consumidor final.
Nos Estados Unidos da América, a oferta de pipoca pode sofrer constrangimentos já nos meses de verão. O fornecedor norte-americano “Preferred Popcorn” revelou ao “Wall Street Journal” que o grande problema é convencer os agricultores a produzir milho suficiente, em vez de apostar num cereal mais lucrativo, como a soja, sobretudo durante os meses da guerra na Europa. Os problemas de fornecimento nos EUA são agravados ainda pela falta de motoristas de veículos pesados no território, o que já gera atrasos nas remessas em todas as cadeias de distribuição de bens de consumo. […]