Portugal detém um elevado número de raças autóctones, valioso património genético. Estas raças são explorados em sistemas de produção específicas e únicas, integradas em condições agroambientais e socioeconómicas regionais. Associado a elas, foram criadas certificações para um vasto número de produtos qualificados DOP/IGP (carne e/ou queijo), provenientes da espécie bovina, caprina, ovina e suína. Estes produtos têm origem nas tradições geoculturais, no pastoreio, na qualidade associada à origem, e ao modo artesanal de fabrico.
Porém, os constrangimentos actuais do segmento dos produtos qualificados, levam-nos a questionar a validez destas formas de valorização das raças autóctones.
Quais são os constrangimentos? Decréscimo da produção? Funcionalidade insuficiente das organizações e deficiente implementação no mercado? Como conciliar:
- A promoção da criação de raças autóctones
- As políticas de incentivo à valorização dos produtos DPO e IGP, como estratégicos para o desenvolvimento do espaço rural;
- O desenvolvimento e valorização de produtos qualificados de reconhecida qualidade.
Data: 2ªfeira, 27 de Julho de 2020, 18:00 H
Oradores:
- Cristina Hagatong – DGADR
- João Paulo Costa – Carne Barrosã DOP
- José Matos – Queijo São Jorge DOP
- Álvaro Mendonça – ESA-IPB / Naturalcoop
- Rui Dinis – ANCOSE / Queijo Serra da Estrela DOP
- Luís Bulhão Martins – ANCPA / Porco Alentejano DOP
Moderador: José Pedro Araújo (SPREGA / ESA-IPVC)
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ID da reunião: 940 0530 3146
Senha de acesso: 505488