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– 25-06-2003 |
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Viseu : Comissão produtores e comerciantes de gado ouvida na IGA sobre matadouroViseu, 24 Jun Encerrado desde a semana passada por falta de condi��es, o matadouro � propriedade da sociedade Matadouros da Beira Litoral, que adquiriu a empresa PEC Lusa em 1999, com o patrim�nio que esta tinha em Viseu, Aveiro e Coimbra. Tanto o presidente da autarquia, como os elementos da comissão, que hoje estiveram reunidos na C�mara, consideram que � necess�rio clarificar o processo de aliena��o do matadouro de Viseu, tendo alertado o secret�rio de Estado Adjunto e das Pescas, Fraz�o Gomes. No final da reuni�o, o presidente da C�mara de Viseu, Fernando Ruas, disse aos jornalistas que, desde o in�cio, "o objectivo de quem comprou o matadouro foi encerr�-lo". Na sua opini�o, a empresa não fez qualquer requalifica��o no matadouro, deixando-o encerrar por falta de condi��es, porque pretendia "arranjar clientela" para o de Aveiro, inaugurado em Janeiro de 2002, e sujeitar o de Viseu � especula��o imobili�ria, uma vez que se situa próximo do centro da cidade. No entanto, o autarca social-democrata referiu que vai propor � Assembleia Municipal que não seja permitida qualquer constru��o no local "enquanto o problema do matadouro não esteja esclarecido e resolvido". "Porque � que ningu�m falou na recupera��o do matadouro?", questionou Fernando Ruas, explicando que o montante necess�rio seria de apenas 55 mil euros. O autarca lembrou que, depois que foi detectada a falta de condi��es do matadouro, em Junho de 1999, foi-lhe permitido continuar a funcionar durante mais um ano, para requalificar ou construir um novo. Entretanto, abriu o matadouro de Aveiro e a Direc��o Geral de Veterin�ria decidiu fazer nova inspec��o, que "foi perfeitamente arrasadora", tendo sido dados ainda mais dois meses para que a situa��o fosse regularizada, acrescentou. "De 1999 a 2003 não houve ningu�m que se preocupasse. Passaram- se os anos e ningu�m disse nada, alguém estava a esconder", afirmou, questionando se quem vendeu e quem comprou o matadouro em 1999 j� saberia do seu estado. "Cheira-me a esturro", frisou o presidente da C�mara de Viseu, que espera agora que a Inspec��o Geral de Agricultura considere que h� factos a investigar e remeta o caso para o Ministério público. O autarca social-democrata real�ou que o que está em causa não � um neg�cio entre particulares, mas "um neg�cio entre o Governo e um particular, envolvendo ainda patrim�nio que nunca foi pago � C�mara". Da reuni�o de hoje, saiu Também a decisão de Fernando Ruas pedir uma reuni�o a Fraz�o Gomes para que os produtores, talhantes e criadores de gado de Viseu possam saber quais as orienta��es futuras.
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