|
|
|
|
|
– 14-12-2006 |
[ �cran anterior ] [ Outras notícias ] [ Arquivo ] [ Imprensa ] |
Vinhos: Porto quer liderar projecto europeu de denomina��es origem de prestágioPorto, 13 Dez De acordo com o presidente da direc��o da AEVP, este projecto, or�ado em quatro milhões de euros e comparticipado a 50 por cento por fundos comunitários, procurou nos �ltimos dois anos "defender a qualidade, nome, autenticidade e especificidade" dos vinhos do Porto (Portugal), Champagne (Fran�a) e Xerez (Espanha) no mercado norte-americano, onde � frequente o recurso abusivo a estas designa��es por produtores locais. Dado o sucesso do projecto, que termina este ano, a AEVP está a trabalhar com o Instituto dos Vinhos do Douro e Porto (IVDP) no sentido de alargar a iniciativa a v�rios outros países de todo o mundo e a mais denomina��es de origem de prestágio, como o Bordeaux (Fran�a), Madeira (Portugal), Marsala (It�lia) e Tokay (Hungria). "são denomina��es de origem que t�m aspectos em comum e t�m que se juntar para fazer face � nova Organiza��o Comum de Mercado (OCM) do vinho para assegurar que são defendidas", afirmou George Sandeman num encontro com jornalistas em Gaia. "Num contexto de invasão do mundo por vinhos do novo mundo temos que defender as nossas denomina��es", acrescentou, salientando que "h� sinergias que poder�o funcionar muito bem entre estas regi�es". Em causa estáo, segundo adiantou George Sandeman, medidas concretas para defesa dos interesses em comum, nomeadamente a nível. da promo��o e da comunica��o. Para o efeito, a AEVP e o IVDP pretendem obter, junto da Comissão Europeia, a renova��o e expansão do projecto, que até agora se cingiu aos EUA, mas cujo sucesso se traduziu j� num aumento do volume e valor das exporta��es de Vinho do Porto para aquele mercado. Segundo dados da associa��o, o mercado americano foi, ali�s, juntamente com o alem�o, o único onde as vendas de Vinho do Porto cresceram em volume e valor até final de Outubro deste ano. Em Portugal registou-se um "ligeiro decréscimo em volume", ainda que acompanhado de uma valoriza��o do produto, enquanto os mercados da Holanda, Reino Unido e B�lgica foram os que mais decresceram. Ainda assim, de acordo com a AEVP, a Regi�o Demarcada do Douro assume-se como a principal regi�o vit�cola do país, respons�vel por cerca de 80 por cento das exporta��es portuguesas de vinho em quantidade e 88 por cento em valor. Para a associa��o, tal facto, juntamente com a retrac��o de mercados que se tem vindo a sentir, justifica que a regi�o "reivindique um apoio especial" a nível. da promo��o. No encontro de hoje com jornalistas, George Sandeman referiu ainda as preocupa��es da AEVP relativamente � reforma, em prepara��o, da nova OCM do Vinho. Face ao eventual fim radical dos subsídios � destila��o, referiu as especificidades do Vinho do Porto (em cuja produ��o � incorporada aguardente) e defendeu a necessidade de um período transit�rio, até 2010, em que se mantenha o apoio ao �lcool de boca. Paralelamente, os produtos vin�colas afectados por esta medida devem receber apoios promocionais espec�ficos, "para que o mercado possa responder positivamente ao consequente aumento do pre�o". No que diz respeito �s pr�ticas enol�gicas, e tendo em conta a entrada no mercado europeu de vinhos de terceiros países que utilizam pr�ticas proibidas na Europa, a AEVP defende a fixação de uma lista de pr�ticas enol�gicas internacional "que facilite a concorr�ncia". Finalmente, considera "fundamental" que a nova OCM "preveja e incentive desde o primeiro momento campanhas de promo��o", uma vez que "a produ��o vit�cola europeia necessita urgentemente de uma reanima��o dos mercados de consumo". O apoio � promo��o deve ser feito, segundo a associa��o, quer dentro da Europa comunitária, quer nos Estados terceiros, e focar-se na promo��o de um consumo respons�vel e moderado, na informação sobre a origem das indica��es geogr�ficas de prestágio e na reconquista e abertura de novos mercados.
|
|
|
Produzido por Camares � – � 1999-2007. Todos os direitos reservados. Optimizado para o IE 5.#, resolu��o 800 x 600 e 16 bits |