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– 19-11-2005 |
[ Agroportal ] [ Nacional ] |
Vinhos do Porto e Douro: Associa��o de produtores prop�e criação de sociedadePorto, 18 Nov Esta � a "�nica alternativa � globaliza��o do sector, que progressivamente se transforma em multinacionais que afectam praticamente toda a gente", explicou Lu�s Roseira numa nota enviada � agência Lusa. "A regi�o demarcada do Douro atravessa uma situa��o progressivamente mais dif�cil quanto � cultura dominante, vitivinicultura, que passa por uma crise anunciada", refere o respons�vel, destacando a diminui��o da procura e comercializa��o dos vinhos de Denomina��o de Origem Controlada (DOC) do Porto e Douro. A manter-se esta tend�ncia, Lu�s Roseira antev� que, "cedo ou tarde", os pequenos produtores independentes "tenham de vender os vinhos ao com�rcio, com perda do capital de notoriedade das suas actuais marcas". A proposta de Lu�s Roseira prev� a criação de uma nova estrutura empresarial, sob a forma de sociedade por quotas ou an�nima, aberta apenas a "viticultores, produtores engarrafadores, cooperativas de vinifica��o e pequenas empresas vin�colas", e, eventualmente, a capital de risco. A participa��o no capital da nova empresa seria proporcional ao volume de produ��o de cada s�cio, pretendendo-se com esta uni�o dar "a dimensão, o know-how e a capacidade t�cnica e financeira que a cada um dos agentes, isoladamente, falha". O projecto prev� ainda a aquisi��o pela nova empresa do direito de usar as "marcas mais not�rias" dos s�cios ou accionistas e o "abandono de todas as demais marcas". O pagamento dos vinhos aos produtores associados seria feito a um valor "indexado ao pre�o de venda no mercado". A nova sociedade teria uma "administração independente e profissional, de modo a garantir a equidist�ncia relativamente aos membros associados", sustentou Lu�s Roseira que, no documento, prop�e como primeiras medidas de implementa��o do projecto o estabelecimento de contactos entre potenciais s�cios ou accionistas e a criação de uma comissão ou grupo de trabalho com a função de definir o plano de neg�cio da sociedade. O presidente da Avepod defende que o coordenador daquela comissão ou grupo de trabalho deveria ser "estranho � regi�o, mas especialista na matéria".
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