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– 19-11-2005 |
[ Agroportal ] [ Nacional ] |
Gripe das Aves: C�mara de Alenquer esclarece popula��oLisboa, Alenquer, 19 Nov Num concelho onde o sector das aves � considerado significativo, com um a produ��o anual estimada em mais de um milh�o de aves, a C�mara promoveu sexta-feira � noite uma sessão extraordin�ria de esclarecimento, aberta � popula��o e que contou com a presença de cerca de duas centenas de pessoas. A sessão incluiu interven��es do veterin�rio municipal, do delegado de Saúde, representantes dos produtores e do director dos serviços de ca�a da Direc��o Geral dos Recursos Florestais. "As pessoas ficaram muito alarmadas com as notícias sobre a Gripe das Aves porque além de ser um sector muito importante para a economia do concelho, temos uma grande zona de ca�a (e 4500 ca�adores) e um rio (que atravessa a vila) com muitos patos e por isso entendemos que deveriam ficar esclarecidas", afirmou � Lusa o vereador com pelouros da agricultura, Saúde e actividades cineg�ticas, Jos� Catarino. "A gripe avi�ria h�-de c� chegar mas neste momento não h� raz�o nenhuma para haver um clima de alarmismo", disse o veterin�rio municipal, Jo�o Alvoeiro . O respons�vel falou das medidas preventivas exigidas pelo Ministério da Agricultura para serem aplicadas nos mercados municipais, algumas das quais considerou "sem nexo". "Querem que não haja contacto entre aves selvagens e as dos vendedores mas isto � um puro disparate porque uma ave selvagem foge do barulho e um local onde h� barulho são os mercados, quem exige isto não sabe o que está a fazer", criticou o veterin�rio. Jo�o Alvoeiro voltou depois a sublinhar que não h� raz�es para alarme desde que se cumpram "as regras b�sicas de higiene, se fa�am os registos das aves que entram e das que saem e se saiba se h� bandos doentes". Como medida preventiva, pediu aos presentes para, em caso de suspeita ou d�vida, contactarem o veterin�rio municipal. Do lado dos produtores, o presidente da Associa��o Nacional de Criadores de Aves Campestres, Fernando Correia, disse que "a avicultura portuguesa está ao nível. do melhor que h� no mundo". Fernando Correia, que � Também o maior produtor do concelho de Alenquer , disse que nas suas empresas são certificadas e que oferecem todas as garantias sanit�rias. O produtor aludiu �s dificuldades do sector afirmando que se assiste a uma quebra no consumo e o pre�o de venda situa-se abaixo dos custos de produ��o, uma situa��o que, referiu, teve origem no que disse serem o alarmismo da comunica��o social e a falta de esclarecimento dos consumidores. Do lado da Saúde humana, o delegado de Saúde Rui Gomes disse que "o cont�gio entre humanos não está comprovado" e que "ainda não existe uma vacina eficaz" para combater o v�rus H5N1. O respons�vel pelos serviços de ca�a da Direc��o Geral das Florestas, Alberto Cavaco, referiu-se � import�ncia do papel dos ca�adores que "podem colher aves migratérias e detectar aves mortas" para serem enviadas para análise. "Portugal está nas áreas de menor risco, seremos dos �ltimos mas � poss�vel que chegue c� a gripe avi�ria", disse Alberto Cavaco, sublinhando que para j� "não se justifica a interdi��o da ca�a". Do lado da assist�ncia, o dirigente do sindicato dos m�dicos veterin�rios, Edmundo Pires, considerou que "as pessoas devem ter confian�a nas autoridades sanit�rias". Ao mesmo tempo, mostrou-se cr�tico quanto � posi��o dos governantes, afirmando que "as autoridades t�m que ter aten��o porque por um lado dizem que não h� alarmismo mas depois pro�bem as feiras e as pessoas ficam confusas". No mesmo sentido, Jos� Carlos Morais, bi�logo e dirigente da associa��o ambientalista local, disse que "não se deve cair em extremismos". "não devemos dizer que a gripe avi�ria não existe, que não vai c� chegar e que não afecta o homem porque informação e preven��o nunca fez mal a ningu�m ", assinalou.
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