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– 23-09-2004 |
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Vinho : Viniportugal e ICEP concentram esforços de promoção no estrangeiro
Porto, 22 Set Em declarações à agência Lusa, o presidente da Viniportugal salientou que, somando este valor aos 3,5 milhões de euros de que a associação já dispõe anualmente para a sua actividade, a promoção dos vinhos portugueses passa a contar com uma verba anual de cerca de seis milhões de euros. Vasco Avillez, presidente da associação interprofissional encarregue da promoção dos vinhos portugueses, falava em Arcos de Valdevez à margem de uma conferência de imprensa sobre a colheita deste anos na região dos vinhos verdes. Segundo adiantou, a parceria com o ICEP terá início em Janeiro de 2005 e irá candidatar-se a verbas do Programa de Incentivos à Modernização da Economia (PRIME), que comparticipará a fundo perdido 75 por cento dos 2,5 milhões de euros de orçamento disponível. Desta forma, frisou, ficarão concentrados na Viniportugal e no ICEP todos os esforços de promoção dos vinhos portugueses, até agora também dispersos pelas comissões vitivinícolas regionais, Associação Nacional das Denominações de Origem Vitivinícola (ANDOVI) e Federação Nacional das Adegas Cooperativas (FENADEGAS). O objectivo é "promover o vinho com uma só mensagem, imagem e voz", salientou Vasco Avillez. à parceria entre a Viniportugal e o ICEP caberá fazer a promoção do vinho português no estrangeiro, enquanto a associação continuará, sozinha, mas com uma estratégia semelhante, a assegurar as acções em Portugal. Para esse efeito continuará a usar a taxa que recebe anualmente do Instituto do Vinho e da Vinha (IVV), no valor de 3,5 milhões de euros. No total, disse, serão seis milhões de euros por ano para promover o vinho português, um valor semelhante ao actual, mas que vai deixar de ser aplicado "de forma dispersa". De acordo com o presidente da Viniportugal, a estratégia a adoptar a partir do próximo ano seguirá "à risca" as indicações do estudo encomendado sobre o sector à Monitor Company, de Michael Porter. Assim, as acções de promoção focar-se-ão nos mercados dos Estados Unidos e do Reino Unido e nos vinhos tintos que contêm castas portuguesas. Segundo salientou Vasco Avillez, a nova estratégia unificada de promoção do vinho português irá, contudo, exigir "mais esforço financeiro" por parte dos produtores portugueses. "Acabaram-se os tempos em que se ia às feiras e só se pagava o hotel, deixando tudo o resto para o ICEP. A partir de agora o valor que cabe a cada agente económico vai ser pago à cabeça e depois comparticipado pelo PRIME", explicou, acrescentando: "Quem não quiser pagar, não vai". Embora admitindo que tal irá certamente "limitar" a participação portuguesa nas feiras do sector, Vasco Avillez destaca que acabará também por fazer uma selecção dos participantes. "Isto não pode ser para todos como até aqui", sustentou.
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