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– 20-02-2004 |
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Vinho : Sucesso espanhol � uma oportunidade mais do que uma amea�aPorto, 19 Fev "O sucesso da cozinha e vinhos espanh�is no Reino Unido s� pode ajudar Portugal devido � maior focaliza��o que implica na Pen�nsula Ib�rica", afirmou hoje o respons�vel pelo segundo estudo da equipa de Porter sobre o vinho portugu�s, durante a apresentação do trabalho no Porto. Segundo assegurou Chris Malone, Espanha "não tem melhores vinhos, melhores produtores ou melhores empres�rios" que Portugal, mas teve, simplesmente, a "coragem de vender os seus vinhos l� fora". Para o respons�vel da Monitor Group, � precisamente por a� que passa o sucesso dos vinhos portugueses, nomeadamente nos mercados do Reino Unido e EUA, identificados como priorit�rios pela empresa de consultoria. Para a empresa de Michael Porter, o Euro 2004 � Também uma "janela de oportunidade" para o sector, que tem a� uma altura por excel�ncia para se promover no exterior. Nesse ambito, o presidente da Viniportugal, Vasco Avilez, anunciou que, durante o europeu de futebol, decorrer�o diariamente nos aeroportos do Porto, Lisboa e Faro provas de vinhos portugueses e será distribu�da informação sobre as várias denomina��es de origem existentes. De acordo com o estudo hoje apresentado, até 2010 � poss�vel aumentar as vendas dos vinhos portugueses nos mercados do Reino Unido e EUA em cerca de 100 milhões de euros, passando a factura��o de 19 para 73 milhões no primeiro e de 17 para 63 milhões no segundo. Nesses mercados, referiu Chris Malone, a quota de mercado � de apenas um por cento, fruto da aus�ncia de um esfor�o concertado dos produtores para impor os seus vinhos e da focaliza��o em demasiados mercados de exportação. Se forem atingidas as metas definidas pela Monitor Group, os mercados ingl�s e norte-americano passar�o a representar 34 por cento do total das receitas de exportação em 2010. Nestes mercados, a empresa de consultoria defende que a aposta deve passar pelos vinhos tintos de qualidade superior, a apresentar em embalagens cuidadas e a vender no retalho a um pre�o entre oito e 14 euros. Nos EUA, a Monitor Group recomenda a focaliza��o nos mercados de Nova Iorque e Fl�rida, pela boa aceita��o que demonstram de novos produtos e pela diversidade de canais de distribui��o existentes. No curto prazo, Chris Malone destaca as oportunidades existentes no Reino Unido e EUA para os vinhos tintos de elevada qualidade e com embalagem cuidada, enquanto no m�dio prazo poder� impor-se o vinho verde (na Fl�rida) e o Ros� (no Reino Unido). J� no longo termo, acredita ser poss�vel iniciar um "novo ciclo de mudan�a" nos vinhos brancos, que Portugal produz "com qualidade", mas onde h� ainda "muito a fazer a nível. da produ��o e enologia". "Mas a oportunidade mais imediata e substancial � nos vinhos tintos superpremium", salientou No Reino Unido, Malone aponta que este vinho seja vendido no retalho ao pre�o m�dio de 4,99 libras, enquanto nos Estados Unidos este dever� rondar os 9,99 d�lares. Estes pre�os dever�o, depois, sofrer pequenos aumentos graduais, � medida que as marcas portugueses conquistarem notoriedade. Essencial �, segundo a Monitor Group, procurar adaptar os vinhos portugueses aos gostos dos consumidores destes mercados, e não esperar que estes aprendam a gostar do vinho produzido em Portugal. "Os produtores t�m de decidir se preferem ir de encontro �s expectativas dos consumidores ou gastar milhões de euros a tentar mudar-lhes os gostos", ironizou o gestor do projecto em Portugal. Entre as "ac��es chave" a empreender, a equipa de Michael Porter recomenda, para os produtores, a selec��o entre o seu +portfolio+ de vinhos com potencial onde apostar, viagens frequentes � Gr�-Bretanha e EUA para criar rela��es nesses mercados e o investimento na qualidade da embalagem. J� �s associa��es do sector, Malone aconselhou a concentra��o dos investimentos nos vinhos tintos de elevada qualidade e uma actua��o coordenada e não dispersa por v�rios mercados. Quanto ao Governo portugu�s, defende que aumente as verbas para o marketing e promo��o do vinho portugu�s e que implemente as recomenda��es do primeiro estudo da Monitor, sobretudo a nível. da reestrutura��o fundi�ria e da criação da marca de identifica��o de origem Portugal (IGPortugal). Aos produtores que j� exportam com sucesso para o Reino Unido e EUA outros vinhos que não tintos e com pre�os distintos dos aconselhados, Chris Malone aconselha que não abandonem a sua actual estratégia". "As recomenda��es que fazemos não são a �nica forma de ter sucesso, mas apenas a forma de o obter de forma mais imediata", afirmou. Segundo adiantou Malone no final da apresentação do estudo, a Monitor Group pretende agora acompanhar a evolu��o das vendas de vinhos portugueses para os mercados definidos como priorit�rios. A empresa gostaria ainda de criar uma tabela de resultados onde apontasse o nível. de implementa��o das medidas sugeridas. A Viniportugal, entidade encarregue da promo��o dos vinhos portugueses, anunciou entretanto a intenção de investir j� este ano cerca de tr�s milhões de euros na divulga��o nos mercados britúnico, da Fl�rida e de Nova Iorque.
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