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– 24-12-2004 |
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Vinho : Agência Coordenadora de I&D arranca em 2005 mesmo sem luz verde do governoPorto, 23 Dez Segundo adianta a entidade encarregue da promo��o dos vinhos portugueses na sua newsletter do 4� trimestre 2004, a Agência de I&D irá arrancar "sem esperar pelo sinal verde do Governo", mesmo que para isso tenha que avan�ar com uma estrutura mais pequena. Conforme salienta a Viniportugal, a agência surge na sequ�ncia das orienta��es do estudo encomendado pela associa��o ao Monitor Group, do economista Michael Porter, e que "não deixou margem para d�vidas". "Para o cluster do vinho portugu�s ser o mais competitivo poss�vel seria necess�rio criar uma agência coordenadora de investiga��o e desenvolvimento para assegurar a coordena��o a nível. de I&D e implementar uma eficaz estratégia de Inovação", explica. Em entrevista publicada na newsletter da Viniportugal, o respons�vel pelo grupo de trabalho que concebeu a agência sustenta que a área de I&D em Portugal � "pouco articulada", porque "quase não h� di�logo entre os investigadores e as empresas". Isto apesar de, destaca Tim Hogg, as empresas serem precisamente "os potenciais utilizadores dessa mesma investiga��o". "A Viniportugal soube identificar este problema e por isso vai ser criada a Agência de I&D, para combater esta preocupante aus�ncia de articula��o", refere o professor da Faculdade de Biotecnologia da Universidade Catélica Portuguesa. Segundo recorda, o �ltimo dos dois estudos encomendados ao Monitor Group de Porter apontou a área de I&D como "parte da estrutura cl�ssica do cluster do vinho" e destacou ser necess�rio "que a investiga��o seja pertinente e adequada �s necessidades do sector". De acordo com o investigador, pretende-se que a Agência de I&D tenha "um grande impacto com pouco esfor�o", o que acredita ser poss�vel devido � "grande qualidade" dos grupos de investiga��o em Portugal e �s várias empresas "dispostas a investir". A partir de agora, frisou, "o contacto entre investigadores e empres�rios passar� a ser canalizado através da ag�ncia". Na sua opini�o, "as condi��es de base para o sucesso da agência j� estáo criadas" e a situa��o até não � "t�o m� como se pensa". "O mais importante – uma excelente comunidade base de investigadores – j� existe", pelo que "s� falta articula��o com o tecido empresarial", sustenta. Do Governo Tim Hogg diz esperar agora um "sinal claro" de apoio ao projecto. Embora admitindo que tal "não implica necessariamente um financiamento directo", Hogg defende que o Estado possa assegurar "muito do or�amento" da Agência de I&D, "aproveitando melhor o dinheiro que actualmente está a ser gasto em I&D e não está a ser articulado com os potenciais utilizadores". "não queremos que haja uma explosão em termos de dinheiro, mas sim que esse dinheiro seja bem gasto, de forma mais racional", sustentou. A agência será agora, disse, "aquilo que o sector quiser que seja", mas apostar� sobretudo em levar os investigadores a comunicarem os resultados que obt�m e em incentivar as empresas a encomendar projectos de investiga��o e utilizar as respectivas conclus�es "de forma produtiva". Em destaque estar�o temas como a melhoria das castas, publicidade, marketing, produtividade e percep��o no consumidor, para além de outras áreas que o sector pretenda ver estudadas.
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