A presidente da Associação Arco do Tempo, adianta à TSF que agora a organização precisa de ajuda, destacando que existe uma campanha de crowdfunding a decorrer na página do Instagram da “Reserva de Burros”.
Enquanto ainda decorrem os trabalhos de rescaldo do incêndio em Odemira, a população que foi afetada pelo fogo começa a fazer contas aos prejuízos. É o caso de uma reserva de burros, em São Teotónio, onde praticamente já não restam espaços verdes.
No Vale de Alhinhos, os perto de 35 hectares de floresta que davam abrigo a uma reserva de burros foram praticamente todos destruídos pelas chamas.
“Ardeu quase tudo. Andamos a apagar foguinhos pequeninos da propriedade. Não podíamos sair de lá porque as pequenas partes que não arderam queremos que se mantenham – então temos de cuidar da floresta – em zonas que ainda estão um bocadinhos verdes ainda se conseguem preservar algumas árvores. Estamos a tentar ver se essas não se queimam, vamos apagando os fogos que se reacendem”, adianta a presidente da Associação Arco do Tempo, Cláudia Candeias, que gere a reserva.
Perderam as árvores, as áreas de pastagem e as instalações de apoio, assim como a ração dos animais, material elétrico, bombas de água, mangueiras e vedação, mas a presidente da associação sublinha, em declarações à TSF, que a prioridade sempre foi colocar os burros a salvo.
“Primeiramente, levamos os burrinhos para uma zona mais alta do terreno, depois começamos a ver o fogo a aproximar-se cada vez mais até que tivemos de ir a pé […]