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– 07-08-2002 |
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Viana do Castelo : Museu perpetua viv�ncias agr�colas e esp�lio religiosoViana do Castelo, 06 Ago No cap�tulo religioso, o museu apresenta uma capela que re�ne um conjunto de pe�as antigas, a imagem primitiva de S. Miguel, padroeiro de Perre, uma pequena imagem de S. Jos�, proveniente da velha Igreja Paroquial, o antigo �rg�o de foles e o velho confession�rio. H� Também a reconstitui��o de uma sacristia, onde se pode encontrar uma pe�a rara – um pequeno altar que quando fechado tem o volume e formato de um livro lit�rgico e que era utilizado quando se levava o "Senhor" � casa de pessoas que estavam "�s portas da morte". Curiosa � Também uma "Bula da Santa Cruzada", concedida pelo Papa Pio VII, impressa em tecido, bem como a "umbela" em tecido pintado, esp�cie de guarda-chuva usado em pequenas prociss�es do Sant�ssimo. Na sacristia podem ainda ver-se muitas jarras de ornamenta��o da tribuna de variadas casas de faian�as, bem como v�rios paramentos, com destaque para um em seda cor de rosa, que � utilizado somente duas vezes por ano, no 3� Domingo do Advento e da Quaresma. Na vertente agr�cola foram recriados alguns espaços de uma casa de lavrador remediado, como a cozinha, onde se encontra o forno a lenha, que ainda funciona, o louceiro bem recheado de pe�as e, inevitavelmente, o candeeiro a petr�leo. Ao lado, h� o quarto de casal, com o ber�o instalado junto � cama e onde não falta o "penico" de porcelana nem os utens�lios para o homem se barbear no lavatério. No quarto de costura, onde a mulher da casa remendava a roupa estragada nas lides di�rias, � poss�vel ver pe�as j� muito pouco usuais. Este n�cleo museol�gico integra Também o "coberto" do lavrador, um espaço onde está patente uma mostra dos utens�lios utilizados no amanho da terra e de algumas alfaias para tratar dos produtos das colheitas, como uma debulhadora de milho. Instalado nos fundos do Sal�o Paroquial, o Museu Paroquial de Perre tem ainda uma sala dedicada ao ciclo do linho, com um tear de onde ainda hoje saem len��is e toalhas devidamente bordados. Este esp�lio come�ou a ser recolhido por volta de 1983 por elementos que dois anos mais tarde viriam a formar o Rancho Folcl�rico de Perre. O pôroco de Perre, Alberto Martins, disse � Agência Lusa que o museu "ainda irá crescer mais, porque a recolha vai continuar" e manifestou abertura para colocar a estrutura � disposi��o das escolas para visitas de estudo. "Este museu � uma forma de preservar aquilo que são as nossas tradi��es e, se muito se perdeu, porque antigamente as pessoas não tinham a sensibilidade que hoje manifestam, alguma coisa ainda se conseguiu salvar", acrescentou Alberto Martins.
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