Vagos tem uma das duas únicas escolas profissionais da região centro para a área agrícola, o que faz disparar a procura, muito mais quando a taxa de empregabilidade é superior às restantes áreas.
Apesar da proliferação da indústria nos últimos anos, o concelho de Vagos nunca perdeu a grande referência na agricultura, onde marcam pontos a horticultura, a pecuária (sobretudo o gado leiteiro) e a floricultura. São ligações fortes à terra que a Escola Profissional de Agricultura e Desenvolvimento Rural de Vagos (EPADRV) veio intensificar, aprender e formar, há mais de 30 anos.
Vagos e a Quinta da Lageosa (Belmonte) são as únicas escolas profissionais da região centro para a área agrícola, o que faz disparar a procura por estas áreas de formação, muito mais quando a taxa de empregabilidade é superior às restantes.
A agricultura, que faz parte do ADN da EPADRV, catapultou este estabelecimento de ensino para outro patamar, ao ponto de criar uma nova escola com um enorme complexo na Gafanha da Boa Hora, onde é possível ter todas as condições de apoio para a formação agrícola.
Uma estufa de hidroponia para a produção de antúrios, quatro estufas para a produção de legumes (tomates, pepinos, feijão, pimentos, entre outras), uma estufa para testes de fertilizantes e de outras técnicas, atualmente usada em parceria com a Universidade de Aveiro, uma zona de bovinos leiteiros, um parque e um restaurante pedagógicos, um centro hípico, entre outras valências, conferem à escola condições excecionais para formar os seus alunos, nos mais de 10 hectares da sua implantação.
Esta reportagem faz parte do Especial “Da Terra à Mesa”, que pode ler na edição de 20 de maio de 2021 do JB.
O artigo foi publicado originalmente em Jornal da Bairrada.