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– 06-12-2006 |
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UE / Vinho: Capoulas Santos condena "medidas dr�sticas" na reforma do sectorPorto, 05 Dez "A reforma pode ser uma boa solu��o para os produtores melhor equipados, mas afectar� muitas pessoas que teráo que abandonar a actividade", afirmou o deputado do Partido Socialista Europeu. Em declarações � agência Lusa � margem de um encontro de trabalho no Porto entre membros socialistas da Comissão de Agricultura do Parlamento Europeu e representantes de associa��es vitivin�colas portuguesas, Capoulas Santos considerou ser necess�ria muita "for�a pol�tica" e uma correcta estratégia de escolha de aliados por parte do Governo portugu�s durante o período de negocia��es da reforma. O objectivo, afirmou, � eliminar da sua versão final "aspectos mais gravosos para Portugal", até porque o vinho "� a actividade agr�cola em que o país � mais competitivo", com uma "import�ncia enorme quer a nível. do valor da produ��o, quer das pessoas que envolve". Defensor da necessidade urgente de uma reforma da Organiza��o Comum de Mercado (OCM) do vinho, o deputado considera incomport�veis os cada vez maiores excedentes produzidos no espaço europeu, a que se junta a crescente importa��o de vinhos dos novos países produtores e um decl�nio do consumo. Contudo, alertou, em cima da mesa de discussão da nova OCM estáo "medidas dr�sticas" como o arranque de 400 mil hectares de vinha e o fim radical das ajudas � destila��o, que até agora garantia algum rendimento aos produtores excedent�rios, mas por outro lado implica "custos brutais" para destruir vinho. Adicionalmente, referiu, são not�rias na proposta de reforma apresentada em Junho pela comiss�ria Mariann Fischer Boel "pinceladas que apontam para uma muito ampla liberaliza��o do sector". Algo que, frisou, poderia ser "catastr�fico" para Portugal. Entre as questáes mais sens�veis em debate, Capoulas Santos destacou a questáo do arranque da vinha, que em sua opini�o "não deve ficar na m�o exclusiva dos agricultores, mas necessitar da autoriza��o do Governo". � que, explicou, "se os prémios [para arranque] forem muito elevados, os produtores poder�o não resistir � tenta��o do dinheiro e arrancar vinha de qualidade", penalizando a produ��o do país. Outro dos aspectos delicados em discussão �, segundo o deputado europeu, o fim da destila��o. "� verdade que não se pode continuar a pagar volumes brutais de dinheiro para destruir vinha, mas a solu��o Também não pode ser o fim radical de toda a destila��o", defendeu, destacando o seu papel essencial na produ��o de vinho do Porto. Embora considerando que o sector do vinho em Portugal � "bem organizado, esclarecido e tem boas opini�es", Capoulas Santos destacou que "� preciso fazer for�a pol�tica numa União Europeia (UE) com 27 Estados-membros, muitos dos quais nem são produtores e t�m interesses diferentes". "Do resultado final da reforma vai depender em muito o futuro do sector em Portugal", sustentou, considerando "muito positivo" que a decisão final venha eventualmente a ocorrer durante a presid�ncia portuguesa da UE, no segundo semestre de 2007. Portugal � o Estado-membro com maior variedade de castas de vinho, num total de 341, possuindo 236 mil hectares de vinha (entre os 3,5 milhões de hectares da UE) e 39.500 produtores declarados.
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