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– 24-04-2002 |
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UE : Rendimento agr�cola dos quinze subiu 3,3% em 2001Em 2001, o rendimento agr�cola real por activo(1) aumentou 3,3 % na UE15, segundo as estimativas revistas publicadas(3) ontem pelo Eurostat, o departamento de Estatésticas Oficiais da União Europeia no Luxemburgo. Na zona euro(4), o rendimento agr�cola por activo aumentou 3,0 %. O aumento do nível. do rendimento agr�cola real por activo na UE15 explica-se por um lado pelo crescimento do rendimento agr�cola real (+1,2 %) e por outro, pela redu��o cont�nua do volume da m�o-de-obra agr�cola (-2,0 %). O rendimento agr�cola ultrapassou os n�veis de 2000 em todos os Estados membros, com excep��o do Luxemburgo (-0,6 %). As taxas de crescimento mais elevadas registaram-se na Dinamarca (+12,3 %), em Portugal (+11,8 %), na �ustria (+10,9 %), na Alemanha (+9,9 %), na Irlanda (+7,8 %) e na B�lgica (+5,3 %). Varia��o do rendimento agr�cola por activo� em 2001
* �ndices: "1995"=100 ("1995" sendo a média de 1994, 1995 e 1996) As informações dispon�veis relativas aos 8 países candidatos que puderam, pela primeira vez, participar neste exerc�cio, revela um grande leque de varia��es anuais no rendimento agr�cola real por activo, desde uma quebra de 14,4 % na Eslov�nia até um aumento de 26,8 % na Hungria. O rendimento progrediu Também na Republica Checa (+20,5 %), na estánia (+17,2 %), na Republica Eslovaca (+14,1 %) e na Litu�nia (13,6 %). O rendimento agr�cola real por activo baixou ligeiramente em Malta (–1,6 %) e fortemente na Pol�nia (-10,3 %). Resumo dos principais factores na origem das evolu��es de 2001 na UE15O aumento, em 2001, do rendimento agr�cola real por activo na UE15 � fruto da combina��o dos diferentes elementos:
Evolu��es opostas das produ��es animal e vegetalA ligeira progressão da produ��o total da agricultura em valor real em 2001 (+0,3 %) � o resultado de evolu��es opostas das produ��es animal e vegetal. O crescimento dos valores da produ��o de animais e de produtos animais (respectivamente +2,1 % e +3,7 %) foi mais importante que o recuo do valor da produ��o vegetal (–1,5 %). O valor global das subven��es especificas aos produtos (l�quidos de impostos) foi ligeiramente mais fraca que em 2000 (–0,4 %). Produção vegetalNo que respeita � produ��o vegetal, os volumes da produ��o a pre�os do produtor foram, em média, inferiores em 3,0 % relativamente aos de 2000. Esta baixa s� foi parcialmente compensada por uma subida dos pre�os reais � produ��o (+1,4 %). As subven��es especificas aos produtos (l�quidos de impostos) foram reduzidas ligeiramente em rela��o �s de 2000 (-0,6 % em termos reais). Se se consideram os diferentes produtos, os resultados globais da produ��o vegetal foram principalmente influenciados pelas varia��es que afectaram a produ��o de cereais, de vinho, de batata e de frutos. Em todos os sectores, o volume da produ��o foi menor em 2001 enquanto que os pre�os reais � produ��o progrediram nitidamente para a batata e a fruta, mantiveram-se estáveis para os cereais e diminu�ram para o vinho. Em consequ�ncia,, o valor da produ��o a pre�os de base baixou para os cereais e o vinho (respectivamente –4,2 % e –9,2 %) e aumentou para as batatas e a fruta (respectivamente +22,2 % et +4,8 %). � escala da UE, as evolu��es foram em grande parte determinadas pela Fran�a, a It�lia, a Alemanha e a Espanha, na medida em que o valor da produ��o vegetal destes Estados membros representou por si s� cerca de � do total da UE15 em 2000. Nestes quatro países, o valor real da produ��o vegetal foi inferior � do ano precedente, com taxas indo de -0,9 % na Alemanha a -4,5 % em Espanha. Sete outros Estados membros registaram igualmente um recuo dos valores da produ��o em 2001, em particular o Luxemburgo (–9,8 %) e a Finl�ndia (–6,2 %). Apenas quatro Estados membros registaram em 2001 valores reais da produ��o vegetal superiores �s do ano precedente: a B�lgica (+4,8 %), Portugal (+4,0 %), a Irlanda (+0,9 %) e a Holanda (+0,3 %). Produção animalApesar das crises sanit�rias devidas � BSE e � Febre Aftosa que afectaram o sector animal, os pre�o evolu�ram favoravelmente em 2001, nomeadamente os dos su�nos, dos ovinos e dos caprinos, das aves e do leite, o que provocou uma subida de 2,7 % do valor do conjunto da produ��o animal aos pre�os base. Os resultados globais da produ��o animal foram principalmente influenciados pelas varia��es que atingiram as produ��es bovina, porcina e leiteira. Por um lado, o valor da produ��o aos pre�os de base regrediu nitidamente no que respeita aos bovinos (–10,5 %). A produ��o bovina sentiu os efeitos desastrosos das doen�as animais, os pre�os reais � produ��o ca�ram 13,3 %. O volume da produ��o diminuiu 1,9 % e as subven��es especificas aos produtos (l�quidos de impostos) aumentaram 10,0 %. Por outro lado, registou-se uma progressão do valor da produ��o nos sectores porcino e leiteiro (respectivamente +16,2 % e +4,5 %). Em particular, a carne de porco, como alternativa � de vaca, continuou a atrair os consumidores e os pre�os reais na produ��o de porcinos aumentou em todos os Estados membros, a uma média de 16,2 % para a UE15 (volume da produ��o: +0,2 %). A Fran�a, a Alemanha, a It�lia, o Reino-Unido, a Espanha e a Holanda representam os seis principais países produtores no sector da produ��o animal. A sua quota parte na produ��o animal global da UE15 atingiu quase 80 % em 2000. O valor da produ��o animal aumentou em Espanha (+9,8 %), na Alemanha (+5,3 %), em It�lia (+3,4 %) e em Fran�a (+1,8 %). Pelo contrário, verificou-se um recuo no Reino-Unido (–1,3 %) e na Holanda (–3,9 %). Nota metodol�gicaO rendimento agr�cola compreende o rendimento gerado pelas actividades agr�colas (e as actividades secund�rias não agr�colas não separ�veis) durante um determinado período contabil�stico, mesmo se, em certos casos, as receitas correspondentes s� sejam recebidas mais tarde. não se trata portanto do rendimento efectivamente recebido durante o exerc�cio. Por outro lado, o rendimento agr�cola não deve ser confundido com o rendimento global das actividades agr�colas, pois não engloba os rendimentos provenientes de outras fontes (actividades não agr�colas, sal�rios, presta��es sociais, rendimentos fundi�rios). Os dados sobre o rendimento agr�cola foram estabelecidos de acordo com a metodologia revista das contas econ�micas da agricultura (CEA97), pr�xima da metodologia das contas nacionais, o Sistema Europeu das Contas (SEC 95).
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