|
|
|
|
|
– 23-06-2005 |
[ Agroportal ] [ Nacional ] [ Internacional ] |
IP/05/776 UE: Reforma do sector do a��car oferece perspectivas de competitividade a longo prazoBruxelas, 22 Jun O novo regime continuar� a oferecer aos países em desenvolvimento um acesso preferencial ao mercado europeu do a��car, a um pre�o atractivo, bastante acima dos pre�os no mercado mundial. Os países de �frica, das Cara�bas e do Pac�fico tradicionalmente exportadores de a��car para a União Europeia beneficiar�o de um programa de apoios, igualmente adoptado hoje pela Comissão. As propostas de reforma apresentadas pela Comissão incluem um corte de 39 %, em duas etapas, do pre�o do a��car branco; a compensa��o dos agricultores em rela��o a 60 % do corte de pre�os, através de um pagamento dissociado � que ficar� subordinado ao respeito de normas de gestáo ambiental e agr�ria e complementar� o pagamento único por explora��o; um regime de reestrutura��o volunt�rio, durante quatro anos, destinado a encorajar os produtores menos competitivos a deixarem o sector; e a aboli��o da interven��o. O plano de apoio aos países ACP contar� com uma dota��o de 40 milhões de euros para 2006 e prev� a continua��o dos apoios. A Comissão espera obter um acordo pol�tico sobre as propostas no Conselho �Agricultura� de Novembro. Nas palavras de Mariann Fischer Boel, Membro da Comissão respons�vel pela Agricultura e pelo Desenvolvimento Rural, �A �nica solu��o � uma reforma em profundidade. O mais f�cil seria cruzar os bra�os, mas isso significaria a morte lenta e dolorosa do sector europeu do a��car. Estou convicta de que os produtores comunitários de a��car podem ser competitivos no futuro, mas, para isso, temos de agir desde j� e com a determina��o necess�ria para os preparar para os desafios que se perspectivam. Oferecemos um horizonte de longo prazo, que permitirá um planeamento estável, apoiado por um generoso fundo de reestrutura��o. Os objectivos desse fundo são, por um lado, encorajar os produtores menos competitivos a deixarem o sector e, por outro, fazer face aos efeitos sociais e ambientais do processo de reestrutura��o. O regime preferencial de que beneficiam os nossos fornecedores tradicionais do mundo em desenvolvimento será mantido e, para alguns desses países, o mercado comunitário continuar� a ser um local atractivo para venderem o seu a��car.� Conforme sublinhou Louis Michel, Membro da Comissão respons�vel pelo Desenvolvimento e pela Ajuda Humanit�ria, �Compreendemos perfeitamente que a reforma do sector comunitário do a��car representa um desafio importante para muitos dos nossos parceiros ACP. O regime de apoios proposto irá facilitar-lhes a transi��o, no quadro de uma estratégia local de desenvolvimento sustent�vel.� Raz�es da reformaDepois das reformas da PAC em 2003 e 2004, chegou a altura de estender a abordagem j� adoptada noutros sectores ao regime aplic�vel ao sector do a��car. Para tanto, h� que ter devidamente em conta os rendimentos dos agricultores, os interesses dos consumidores e a situa��o da ind�stria transformadora. A reforma deve ainda estimular a competitividade da ind�stria a�ucareira comunitária, melhorar a sua orienta��o de mercado e conduzir a um equil�brio sustent�vel do mercado, compatével com os compromissos internacionais da União Europeia. A Comissão estudou em profundidade o mercado do a��car e consultou a maior variedade poss�vel de partes interessadas. As avalia��es de impacte que efectuou revelaram claramente que a manuten��o do status quo � insustent�vel. Sem uma reforma, as quotas teriam de ser drasticamente reduzidas, de um modo uniforme, medida que afectaria duramente os produtores mais competitivos e se traduziria num decl�nio do sector. Os produtores europeus t�m de dispor de garantias de longo prazo quanto �s regras que lhes são aplic�veis. A proposta de reforma fixa, portanto, o quadro econ�mico e jur�dico do sector europeu do a��car até 2014/2015, sem prever qualquer cl�usula de revisão. A Comissão prop�e um corte substancial de pre�os em duas etapas, associado a um generoso fundo de reestrutura��o com a dura��o de quatro anos. O fundo de reestrutura��o tem tr�s objectivos principais: em primeiro lugar, fornecer incentivos que encorajem os produtores menos competitivos a deixarem o sector; em segundo lugar, disponibilizar fundos que permitam fazer face aos efeitos sociais e ambientais do fecho de refinarias (financiamento de planos sociais ou de programas de recoloca��o de pessoal e de medidas de reabilita��o ambiental do local de implantação das instala��es fabris); em terceiro lugar, disponibilizar recursos financeiros para as regi�es mais afectadas, tendo em vista a criação de novas empresas em conjuga��o com os fundos estruturais e de desenvolvimento rural da União Europeia. Apoio aos países ACPH� que prestar aten��o �s necessidades dos países em desenvolvimento de �frica, das Cara�bas e do Pac�fico, para os quais a União Europeia tem sido tradicionalmente um mercado crucial. Depois da reforma, o mercado comunitário continuar� a ser atractivo para alguns dos países aos quais o Protocolo sobre o A��car garante o acesso ao mercado europeu. Todavia, a Comissão prop�e igualmente um regime de apoio aos países ACP tradicionalmente exportadores de a��car para a União Europeia, pois reconhece que a reforma representa um desafio de vulto, não apenas para os produtores comunitários de beterraba e de a��car, mas Também para muitos fornecedores ACP. Para responder � diversidade de situa��es nos diferentes países, o regime de apoios apresentado pela Comissão prop�e-se cobrir uma ampla gama de ac��es sociais, econ�micas e ambientais. são dezoito os países ACP que exportam a��car para a União Europeia no ambito do Protocolo sobre o A��car e que podem ser afectados pelas redu��es de pre�os no mercado comunitário. O compromisso assumido pela Comissão, de apoiar esses países no processo de adapta��o, foi integrado na Comunica��o da Comissão de Julho de 2004 e desenvolvido num plano de ac��o apresentado em Janeiro, servindo de base para o di�logo com os países ACP. A Comissão prop�e que seja dado in�cio ao regime de apoios j� em 2006, dado que, quanto mais cedo tiverem lugar os investimentos nesses países, maiores seráo as suas possibilidades de se adaptarem com sucesso. Uma vez que a complexidade dos processos de reestrutura��o e de diversifica��o exige um esfor�o continuado, os apoios a prestar em 2006 integrar-se-iam num regime com a dura��o de oito anos, a ter in�cio com a dota��o or�amental de 40 milhões de euros prevista para 2006. A continua��o dos apoios a mais longo prazo, no período 2007-2013, será garantida ulteriormente. Atendendo �s diferen�as entre os países ACP, � proposta uma grande variedade de apoios, que seráo adaptados em cada país �s necessidades definidas pelas partes interessadas e integrados numa estratégia sustent�vel e global de longo prazo. Os diversos tipos de apoio foram concebidos prestando especial aten��o � efic�cia da sua aplica��o. Elementos da proposta de reforma do sector comunitário do a��car
|
|
|
Produzido por Camares � – � 1999-2007. Todos os direitos reservados. Optimizado para o IE 5.#, resolu��o 800 x 600 e 16 bits |