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– 23-12-2004 |
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UE / Pescas : Ministros adoptam quotas para 2005, adiando criação zonas de defesoBruxelas, 22 Dez A decisão imp�e como condi��o a adop��o de um plano de recupera��o da pescada e do lagostim nos mares na Pen�nsula Ib�rica, adiando apenas até Maio medidas que parecem inevit�veis como a redu��o gradual do esfor�o de pesca e a criação de duas zonas de defeso permanente do lagostim no Algarve e em Sines, o que atinge outros pescadores. O documento, que recebeu o voto contra da Litu�nia e a absten��o da Gr�cia e Let�nia, define, relativamente � Pen�nsula Ib�rica, a adop��o de um plano de recupera��o da pescada e do lagostim nos mares onde pescam essencialmente portugueses e espanh�is, para adop��o a 01 de Maio de 2005 no qual o objectivo � reduzir automaticamente o esfor�o de pesca em 10 por cento por ano. O plano foi apresentado em Fevereiro por Bruxelas e aguarda actualmente um parecer do Parlamento Europeu. A proposta promete uma vez mais ser pol�mica, uma vez que nos cinco anos previstos para o plano o esfor�o pesqueiro pode reduzir até 40 por cento, ao mesmo tempo que estabelece as mesmas zonas de defeso – para Sines e para o Algarve – de que o país conseguiu evitar nas negocia��es de hoje. "O plano de recupera��o deve incluir medidas de conserva��o que sejam adequadas e proporcionadas para assegurar a recupera��o dos stocks de lagostim" ao largo de Portugal e Espanha, l�-se nas conclus�es, tendo igualmente em conta as decis�es tomada no conselho de hoje. As conclus�es apontam ainda para o facto do plano ser gerido em função do "stock" existente cujo objectivo inicial � ter um excesso de 35 mil toneladas de pescada nos dois primeiros anos. Quanto �s quotas de captura definidas para Portugal, a delega��o portuguesa conseguiu manter o nível. de captura de algumas especies semelhante ao do ano passado – como o areeiro, biqueiráo e carapau -, mas não evitou cortes significativos em outras. Este � o caso do linguado, que sofre uma diminui��o de 20 por cento das capturas, da sarda (23 por cento), do tamboril (15 por cento, menos cinco pontos percentuais do que o pretendido por Bruxelas) e do lagostim (dez por cento). Entre as especies cuja apanha irá aumentar está o verdinho (em 22 por cento e utilizado normalmente para troca com outros Estados-membros) e o goraz pescado na zona dos A�ores, que manteve o mesmo nível. de captura quando Bruxelas pretendia uma diminui��o de 37 por cento.
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