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– 06-11-2003 |
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UE / Febre aftosa : Portugal não está preparado para um grande surtoBruxelas, 06 Nov O documento, divulgado hoje em Bruxelas, � o resultado de uma inspec��o veterin�ria feita ao país em Julho passado, durante a qual os t�cnicos comunitários detectaram falhas nos planos de conting�ncia feitos pelas autoridades portuguesas, considerando-os pouco realistas. Os t�cnicos conclu�ram que o nível. de risco estimado � baixo, pelo que o plano de conting�ncia está elaborado para combater surtos pequenos e localizados, o que, de acordo com os veterin�rios comunitários, não corresponde � realidade verificada recentemente em alguns Estados-membros, como o Reino Unido e a Holanda. Em 2001, um surto de febre aftosa nos porcos, detectada no Reino Unido e que passou as fronteiras para a Holanda, levou ao embargo das exporta��es destes animais, tendo isolado as explora��es afectadas e matado e destru�do centenas de carca�as. Esta inspec��o foi realizada na sequ�ncia desse surto, visando avaliar os recursos e esquemas montados para os planos de conting�ncia da União Europeia para fazer face �s principais doen�as da Organiza��o Internacional das Epizootias. Os veterin�rios não p�em em causa a compet�ncia dos t�cnicos da Direc��o-Geral de Veterin�ria, considerando-os mesmo altamente motivados e dotados de uma "not�vel capacidade de improvisa��o", o que os poderia levar a enfrentar a um surto isolado de peste su�na africana e febre aftosa. Mas o mesmo não aconteceria de o surto fosse de maiores dimens�es, acrescentam, salientando ainda a falta de pessoal existente, que pode dificultar a resposta aos surtos. Os t�cnicos comunitários visitaram mercados, quintas e matadouros, tendo detectado defici�ncias na preven��o e erradica��o das doen�as, de que Também � exemplo a peste su�na. As d�vidas surgem ao nível. da vigil�ncia, dada a aus�ncia de relatos sobre casos suspeitos de febra aftosa, e os t�cnicos criticam a cadeia de comando entre a Direc��o-Geral de Veterin�ria e as autoridades regionais, bem como o equipamento inadequado nos centros de controlo de doen�as. Segundo dados de 2001, o �ltimo caso documentado de febre aftosa em Portugal foi em 1984 e o de febre su�na cl�ssica um ano depois. As autoridades comunitárias recomendam a Portugal que efectue "com urg�ncia" um plano de conting�ncia que prepare o país para surtos de doen�as de grandes propor��es e que melhore a comunica��o entre os serviços locais, regionais e nacionais. Em resposta ao relatério, Portugal referiu j� estar a tomar medidas no que respeita � principal questáo dos planos de conting�ncia e � forma de lidar com os casos suspeitos.
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