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– 08-08-2012 |
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Turismo: Empresas do projecto tur�stico de Roquette para Alqueva avan�am com processo de insolv�ncia
As empresas do grupo SAIP, liderado por Jos� Roquette e promotor do maior projecto tur�stico para o Alqueva, deram entrada com o processo de insolv�ncia no Tribunal de Reguengos de Monsaraz, por "falta de financiamento banc�rio". Segundo a administração do grupo Sociedade Alentejana de Investimentos e Participa��es (SAIP), em informações enviadas hoje � Agência Lusa, as empresas "apresentaram-se, na teráa-feira, a Processo Especial de Insolv�ncia". "A empresa viu-se for�ada a apresentar o pedido de insolv�ncia em resultado da falta de acordo quanto ao modelo de financiamento do projecto, que foi comunicada, de forma definitiva, pelo grupo Caixa Geral de Dep�sitos (CGD), no final do m�s de Julho", revela a SAIP. O Ronc�o d’El Rei, num investimento de quase mil milhões de euros, a concretizar em várias d�cadas, � o único do sector tur�stico classificado pelo actual Governo como Projecto de Interesse Estratégico Nacional. At� ao momento, era o único empreendimento, do lote de projectos tur�sticos previstos para a zona do Alqueva, que j� tinha avan�ado para obras, com a constru��o do campo de golfe. Em maio, em declarações � Lusa, Jos� Roquette tinha alertado que o projecto poderia "cair" devido � falta de financiamento banc�rio, alegando j� ter investido "mais de 50 milhões de euros", sendo "insustent�vel continuar a suportar os enormes custos" provocados pelo "impasse" com a banca. Nos esclarecimentos prestados hoje � Lusa, a SAIP frisou não compreender, "do ponto de vista estratégico, como pode um país sair do c�rculo vicioso da recessão sem investir em novos projectos". "Sobretudo" num investimento "como este, considerado de ‘Interesse Estratégico Nacional’ e que, recebendo o apoio do Estado, através do Ministério da Economia, da AICEP e da C�mara Municipal de Reguengos de Monsaraz, acaba por não seguir em frente por não ser financi�vel para a CGD", disse. A SAIP assegurou ainda encarar este processo "com absoluta responsabilidade", justificando a insolv�ncia das empresas ligadas ao complexo tur�stico como "a melhor op��o para os trabalhadores e fornecedores, em rela��o aos quais, na medida do legalmente poss�vel, foram e seráo tomadas medidas para minorar os efeitos da decisão, e investidores". "Continuamos a acreditar, como no primeiro dia, nas enormes potencialidades do projecto e no sector do turismo como motor de crescimento, diferencia��o, criação de emprego e de riqueza para a regi�o e para o país, não podendo senão lamentar que, pelas referidas raz�es, tenha sido perdida esta oportunidade de desenvolvimento", sublinhou a SAIP. Aldeamentos tur�sticos, hot�is, campos de golfe e de f�rias, unidades de Saúde, agricultura biol�gica e centros equestre, de confer�ncias e de desportos n�uticos eram algumas das val�ncias contempladas no Ronc�o d’El Rei, que previa gerar, ao longo de várias d�cadas, mais de 2.100 postos de trabalho directos e cerca de 3.000 indirectos. Fonte: Lusa
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