|
|
|
|
|
– 08-11-2005 |
[ Agroportal ] [ Nacional ] |
Torres Vedras: Moradores querem processar avi�rio devido a infesta��o moscasTorres Vedras, 07 Nov O propriet�rio da resid�ncia mais pr�xima do avi�rio (a 300 metros), Jos� Catarino, afirmou hoje � agência Lusa que "a situa��o � insustent�vel, j� houve várias vistorias mas fica tudo na mesma, s� nos resta a via jur�dica". "Entre os meses de Maio a Novembro a situa��o � cr�tica. Matamos a todas as refei��es entre 70 a 80 moscas, além das milhares que estáo nas paredes", disse o morador. Jos� Catarino reside h� cinco anos na localidade situada a poucos quil�metros de Torres Vedras e contou que o problema tem vindo a agravar-se desde 2003, acusando os respons�veis da explora��o dos seis pavilh�es de perus de "atentado � Saúde pública". "Neste momento a solu��o que defendo � o encerramento dos (seis) pavilh�es e não me resta mais nada do que colocar um processo c�vel e um processo-crime contra a empresa que está a explorar os pavilh�es", adiantou � Lusa. Jos� Catarino tirou fotografias que mostram baldes cheios de moscas, apresentou queixas na C�mara, Delega��o de Saúde, direc��o regional de Agricultura, p�lo do Ministério do Ambiente das Caldas da Rainha, entidades que j� vistoriaram o local, mas lamenta que "as cartas andem para l� e para c�, todos ficam sensibilizados mas o facto � que fica sempre tudo na mesma". O morador acrescentou ainda que "s� quando existe um vazio total de animais e os pavilh�es são limpos � que não h� moscas". Nas imedia��es, outros moradores queixam-se de nos �ltimos Ver�es "não se poder sequer fazer um churrasco ou abrir uma janela, por mais produtos que se usem andamos sempre a matar moscas", disse a propriet�ria de uma cafetaria. Contactada pela Lusa, a delegada de Saúde de Torres Vedras, Clara Garcia, admitiu que "h� riscos para a Saúde pública" real�ando a necessidade de cuidados com os alimentos que devem ser bem lavados. A delegada de Saúde explicou que na sequ�ncia das reclama��es apresentadas pelos vizinhos, os respons�veis não cumpriram um parecer que obrigava � desocupa��o de tr�s pavilh�es não licenciados. "Emitimos um parecer no sentido que os pavilh�es não licenciados não fossem reocupados. Estamos a agir com as outras entidades para que haja a desocupa��o dos pavilh�es não licenciados, seja feito o vazio sanit�rio e tomadas medidas de higiene daqueles espaços", disse a delegada de Saúde. A delegada de Saúde defendeu que para j� a empresa terá que cumprir o que lhe tinha sido ordenado e s� depois de avaliar os resultados poder�o ser ordenadas novas medidas. No mesmo sentido, o vereador do sector do Ambiente da autarquia, Carlos Bernardes, adiantou hoje que "os respons�veis v�o ser notificados a remover rapidamente os animais dos pavilh�es não licenciados". Por seu lado, o representante legal da empresa respons�vel pela explora��o das aves, sociedade agro-pecu�ria Andrade e Vieira, Humberto Gon�alves, respondeu que a empresa acatar� a ordem mas s� no final do processo produtivo dos animais. "No final da produ��o a empresa j� pode acatar as ordens porque estamos a falar de 12 mil perus que não podem ser abandonados na via pública", afirmou Humberto Gon�alves. Humberto Gon�alves justificou assim o incumprimento do parecer da autoridade de Saúde afirmando que isso significava "eliminar 12 mil perus que ainda não tinham peso suficiente para serem vendidos".
|
|
|
Produzido por Camares � – � 1999-2007. Todos os direitos reservados. Optimizado para o IE 5.#, resolu��o 800 x 600 e 16 bits |