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– 24-04-2003 |
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Timor-Leste : Agricultores t�m que diversificar e produzir mais, defende ministroD�li, 23 Abr Para Estanislau da Silva � igualmente urgente apostar em novos produtos para exportação, como � o caso da baunilha, refor�ar a decadente produ��o de caf� e aumentar a produ��o hort�cola e frut�fera. "A nossa prioridade principal � apoiar os agricultores a aumentarem a sua produ��o agr�cola. Continuamos a não produzir suficiente", admitiu numa entrevista � Lusa. "Temos que continuar a trabalhar para passar da agricultura de subsist�ncia para uma agricultura de mercado", sublinhou. Estatisticamente � dif�cil medir altera��es na produ��o agr�cola timorense, apesar de dados dispon�veis sugerirem que os valores nacionais subiram j� para os �ndices que existiam antes da viol�ncia de 1999. Sem confirmar esse aumento, Estanislau da Silva sugere que j� se notam algumas mudan�as "significativas", especialmente em regi�es onde o governo concluiu projectos de melhoria dos sistemas de irriga��o. "Informa��es sugerem que muitos agricultores estáo a produzir bastante mais do que produziam no tempo indon�sio e isso sente-se em algumas regi�es", considerou. � o caso de distritos como Manatuto, onde o governo quer agora incutir a necessidade dos agricultores alterarem os processos de cultivo, aproveitando os recursos ao máximo "através de duas sementeiras anuais". Apesar das melhorias, Timor-Leste continua a sentir graves car�ncias no sector de que depende directamente a maior fatia da sua popula��o, uma situa��o agravada pelo nível. t�cnico "deficiente" dos agricultores, a depend�ncia quase exclusiva em m�todos tradicionais de produ��o e o recurso a sementes não-certificadas e "j� degeneradas". "Estamos a trabalhar na reprodu��o de sementes certificadas para poder repor essas sementes j� bastante antigas", sublinhou, frisando que Também se está a apostar em produtos como "arroz de sequeiro" e na "rota��o de produ��es". A t�tulo de exemplo, Timor-Leste pode ser auto- suficiente em frutas e vegetais, não estando a s�-lo, produzindo apenas entre 40 e 50 por cento do arroz que consome. Em Timor-Leste o sector agr�cola � directamente afectado pelas restantes car�ncias a nível. de infra- estruturas, especialmente a aus�ncia de redes adequadas de distribui��o que permitam levar excedentes ao mercado. Da� que esteja j� praticamente pronto um documento pol�tico que tra�a a "pol�tica alimentar" para Timor- Leste, a ser apresentado em breve no Conselho de Ministros, e que destaca a necessidade de ac��es coordenadas. "Consideramos que toda a produ��o agr�cola ficar� comprometida se não houver uma coordena��o eficaz com outros ministérios para o desenvolvimento do mercado", disse o ministro. "Temos um mercado muito fraco Também porque a iniciativa privada, na área da agricultura, � praticamente nula. Tem por isso de haver Também estámulos ao desenvolvimento do sector privado, � criação de cooperativas e ao alargamento do mercado interno", frisou. Se a diversifica��o da produ��o � �til para o mercado interno, o ministro considera que se deve igualmente desenhar a pensar num mercado no exterior, apostando em produtos com "sa�da internacional". Mesmo no caso do caf� � essencial refor�ar a produ��o, renovando as plantações e garantindo que os mais de 200 mil timorenses – 25 por centro da popula��o – que dependem directamente do produto mantenham o seu único rendimento. Para isso, e com o apoio de Portugal e do Brasil, o governo está a estudar a introdu��o de "ar�bicas suaves", mais procuradas, e por isso mais rent�veis no mercado internacional. "As plantações são velhas, a qualidade do caf� � baixa – em 2002 s� exportamos cerca de seis mil toneladas, o que � muito pouco", frisou. Outros dos sectores onde o governo está a apostar � na baunilha, uma alternativa que potencialmente até � mais rent�vel do que o caf�. Capaz de crescer nos mesmos climas frios e h�midos que t�o bem acolhem o caf�, nas montanhas de Timor-Leste, a baunilha tem a vantagem de valer 200 vezes mais que aquele produto, especialmente numa altura de quedas dram�ticas do pre�o do caf�. A ajudar, o facto do pre�o da baunilha ter disparado devido � destrui��o provocada pelas fortes tempestades que em 2000 e 2001 assolaram o maior produtor do mundo, Madag�scar. Experi�ncias iniciais conduzidas em 2002 conseguiram gerar uma produ��o de cerca de duas toneladas de baunilha, num valor que pode ascender aos cerca de 100 mil d�lares. O aumento desta produ��o requer, no entanto, uma maior aposta na forma��o, j� que preparar a baunilha � um processo complicado que se não for bem feito, desde in�cio, pode arruinar totalmente uma colheita.
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