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– 12-07-2004 |
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Sindicatos dizem que transfer�ncia de Ministérios traz encargos e poucos benef�cios Lisboa, 12 Jul O presidente do PSD e o nome indicado para primeiro-ministro, Pedro Santana Lopes, manifestou domingo a intenção de transferir alguns ministérios para outras cidades. O coordenador da Frente Comum, Paulo Trindade, disse � agência Lusa que defendem a descentraliza��o de serviços e uma administração mais pr�xima dos cidad�os, mas não a mudan�a da sede de decisão pol�tica [Ministérios]. Sublinhando que os custos seriam na ordem dos milhões de euros e que os benef�cios não seriam nenhuns, Paulo Trindade lembrou ainda o problema dos funcion�rios que tem a vida feita em Lisboa. "Com an�ncios destes corremos o risco de ter uma administração pública igual � imagem do t�nel do Marqu�s", ironizou Paulo Trindade. Também o coordenador da Frente Sindical da Administração Pública (FESAP), Jorge Nobre dos Santos, sublinhou que nada t�m contra a descentraliza��o, mas lembrou que � necess�rio saber quais os �ndices de efici�ncia desta mudan�a. Defendendo que uma medida destas tem que ser discutida no seu conjunto, Nobre dos Santos questionou qual � a mais valia para os trabalhadores, quais as vantagens e o porqu� da mudan�a. O presidente do Sindicato dos Quadros T�cnicos do Estado (STE), Bettencourt Picanão, defendeu igualmente que a eventual transfer�ncia de ministérios deve ser pensada globalmente. A centraliza��o da popula��o, as implica��es para os trabalhadores e respectiva fam�lia e os encargos financeiros elevad�ssimos decorrentes da desloca��o de serviços são alguns dos pontos avan�ados pelo STE. "Quaisquer medidas de moderniza��o ou reforma da Administração Pública tem o nosso apoio desde que sejam positivas e que não queiram transformar os trabalhadores em cordeiros da mudan�a", concluiu Bettencourt Picanão.
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