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– 30-03-2006 |
[ Agroportal ] [ Nacional ] |
Set�bal: Agricultores do distrito exigem novas pol�ticas para o sectorSet�bal, 29 Mar No documento entregue � Governadora Civil do distrito, os agricultores reclamam a "medidas urgentes" para o mundo rural, sob pena de encerramento de muitas explora��es agr�colas familiares. A manifesta��o foi convocada pela Associa��o de Agricultores do Distrito de Set�bal, afecta � Confedera��o Nacional da Agricultura, para exigir o pagamento das medidas agro-ambientais de 2005, o pagamento e a continua��o da electricidade verde e uma melhor distribui��o dos apoios comunitários. A ac��o de protesto come�ou ao final da manh� com a partida dos primeiros tractores dos produtores de arroz da localidades da Comporta e do Carvalhal, concelho de Gr�ndola, a que se juntaram mais algumas dezenas provenientes das explora��es agr�colas do Poceiráo, Palmela. A concentra��o junto ao governo Civil de Set�bal estava marcada para as 15:00, mas os agricultores s� chegaram pouco antes das 17:00, em hora de ponta, provocando algumas dificuldades na circula��o rodovi�ria no centro da cidade e na Avenida Lu�sa Todi Em declarações aos jornalistas, Jo�o Vieira, dirigente da CNA, acusou o governo não cumprir os contratos assinados com milhares de pequenos agricultores para o pagamento das medidas agro-ambientais, de querer acabar com a electricidade verde e de ter aumentado em 50 por cento as quotiza��es para a Seguran�a Social. "O governo diz que não paga as medidas agro-ambientais – cerca de 1.000 agricultores – porque alguns que j� recebem demais. Mas para não pagar a esses 1.000, não paga Também a outros 25.000 agricultores que não t�m culpa nenhuma na hist�ria", disse. "Cerca de 90 por cento dos dinheiros comunitários v�o para apenas 10 por cento dos grandes propriet�rios deste país", acrescentou o dirigente da CNA, defendendo que se trata de "dinheiro público que deve ser convenientemente distribu�do para a agricultura familiar, que fornece grande parte dos alimentos aos portugueses". Jo�o Vieira criticou Também o aumento de 50 por cento das quotiza��es da Seguran�a Social argumentando que muitos agricultores j� não t�m margem para pagar as quotiza��es e que por isso v�o ficar "completamente dependentes, sem cobertura da Seguran�a Social". "Primeiro afasta-se a mulher do agricultor e a seguir � o pr�prio agricultor", disse Jo�o Vieira. Apesar da contesta��o � pol�tica do governo para o sector, a CNA não exige a demissão do ministro da Agricultura, ao contrário do que acontece com a Confedera��o dos Agricultores Portugueses (CAP), que exige a demissão imediata do ministro Jaime Silva. "N�s não pedimos a demissão do ministro, porque não � por a� que passa a solu��o dos agricultores", disse, acrescentando que a solu��o passa por outra pol�tica agr�cola para o país e para a Europa. "Queremos outra pol�ticas agr�colas que paguem o trabalho dos agricultores através de pre�os remuneradores que lhe foram retirados pela pol�ticas dos subsídios e pela PAC (Pol�tica Agr�cola Comum), concluiu o dirigente da CNA.
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