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– 02-11-2006 |
[ Agroportal ] [ Nacional ] |
Seguran�a alimentar: Planos de auto-controlo comprados não t�m aplicabilidadeCastelo Branco, 01 Nov "As pessoas de um momento para o outro viram-se na conting�ncia de possu�rem [por legisla��o aprovada em 2004] um plano de auto-controlo e a melhor coisa que fizeram foi compr�-lo, a custos por vezes bastante elevados, mas que na pr�tica não tem aplicabilidade", afirmou o especialista � agência Lusa, � margem do XVI Congresso de Zootecnia que hoje come�ou em Castelo Branco. Segundo o professor da Faculdade de Medicina Veterin�ria da Universidade T�cnica de Lisboa, os planos tem de ser espec�ficos de determinadas situa��es: "quem tem uma ind�stria ou um restaurante não pode comprar um plano, ele terá de ser feito em função da situa��o", defendeu. "Tanto mais que depois surgem as entidades oficiais de fiscaliza��o, que pedem as evid�ncias da aplica��o, que não existem, ou fazem questáes sobre a aplica��o que eles não sabem responder". No entanto, observou, a situa��o não abrange a maioria das empresas portuguesas, "mas existe muito". "Os agentes econ�micos v�o j� tendo a percep��o que o que adquiriram não � aquilo que lhes fazia falta e come�am a concluir que compraram gato por lebre", disse. Frisou ainda, durante a sua interven��o, subordinada ao tema "Seguran�a Alimentar – Um compromisso da sociedade", que os agentes econ�micos t�m vindo a por em pr�tica a metodologia do auto-controlo, não por terem consci�ncia de que dela necessitam mas por ser obrigatério por lei. "Infelizmente assim �. Isto necessita de ter uma cultura, não houve a forma��o que deveria anteceder � implementa��o desta metodologia", referiu Salvador Barreto. Os planos de auto-controlo são postos em pr�tica durante a produ��o, divergindo do controlo de qualidade, feito ao produto depois de laborado, antes da venda. "No controlo de qualidade, se qualquer coisa está mal, o produto vai para o lixo. No auto-controlo, quando � detectado um defeito, em muitas situa��es, o produto poder� ser beneficiado", explicou. Salvador Barreto sustentou que com o auto-controlo "ganha-se em tempo" e defendeu: "Muitas vezes em produto que acaba por não se estragar, h� todos os benef�cios." Referiu, igualmente, que o controlo de qualidade acaba por possuir s� um interesse hist�rico: "os resultados quando surgem, j� o produto está consumido", disse. "Se fizermos um controlo de qualidade que diz respeito � higiene, baseado em análises microbiol�gicas, estas demoram oito dias a fazer. A maior parte dos alimentos que consumimos não pode esperar oito dias, portanto posso apanhar uma intoxicação alimentar e s� depois tenho os resultados", explicou. Pelo exposto, Salvador Barreto considera o controlo de qualidade "ineficaz": "está confirmado que � ineficaz, tanto mais que surgiu esta metodologia do auto-controlo, esta sim consegue detectar os defeitos durante o fabrico e conseguimos produzir produtos, não direi com zero defeitos, mas com uma grande margem de segurança". Apesar das cr�ticas, Salvador Barreto considerou que Portugal, no campo da segurança alimentar, "está muito bem comparado com o resto da Europa". "No auto-controlo, estamos ao nível. da Europa comunitária ou a n�veis superiores, concretamente no que diz respeito aos países mediterrúnicos", concluiu.
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