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– 27-01-2005 |
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"Seguran�a Alimentar � j� uma realidade em Portugal"
No ambito da Confer�ncia "Os desafios da Ind�stria para o novo Mil�nio", realizada ontem pela Associa��o Portuguesa dos Industriais de Alimentos Compostos para Animais (IACA), todas as instituições representativas do sector foram un�nimes em defender que a segurança Alimentar � j� uma realidade em Portugal. A adesão de cerca de 90% industriais do sector dos alimentos compostos para animais ao C�digo de Boas Pr�ticas, o aumento do n�mero de empresas certificadas aliadas � iniciativa e proactividade de todos na adesão das medidas levada a cabo na Europa, são exemplos dessa realidade no nosso país. Com uma plateia de cerca de 200 pessoas, os diversos oradores nacionais e internacionais do sector agro-alimentar e da ind�stria de alimentos compostos para animais, foram Também un�nimes em considerar que todos os esfor�os levados a cabo por esta ind�stria t�m como objectivo final melhorar a confian�a dos consumidores na segurança alimentar. além do tema da Seguran�a na Ind�stria agro-alimentar e nos Alimentos Compostos para Animais, que foi sem d�vida o centro das aten��es, estiveram Também em debate a análise da evolu��o do mercado das matérias-primas, a Competitividade do sector num contexto de reforma da Pol�tica Agr�cola Comum (PAC) e de negocia��es por parte da Organiza��o Mundial do Com�rcio (OMC). "A rastreabilidade na Ind�stria Agro-alimentar e nos Alimentos Compostos para Animais" esteve igualmente em foco, bem como os "Desafios e Futuro da Ind�stria de Alimentos Compostos face �s altera��es legislativas e de mercado" que contou com a participa��o de Rui Cavaleiro Azevedo (DG SANCO, Comissão Europeia) e de Martin Tielen (Presidente da FEFAC, Federa��o Europeia dos Alimentos Compostos para animais). Segundo o Professor Martin Tielen "este sector, quer em Portugal, quer a nível. europeu, tem que ter uma posi��o cada vez mais proactiva, pois s� assim poder� participar no processo de decisão e elabora��o das normas que regulam esta ind�stria, contribuindo de uma forma activa com o seu conhecimento para o processo de regula��o." De destacar ainda a posi��o do Presidente da FEFAC sobre a necessidade e import�ncia de todos os intervenientes na cadeia alimentar estreitarem rela��es no sentido de uma maior rastreabilidade de todos os elos desta cadeia, garantindo assim a segurança e protec��o dos consumidores. A Sessão da Tarde iniciou-se com um painel dedicado � "Evolu��o previs�vel do Sector dos Alimentos Compostos e da Pecu�ria face ao impacto da reforma da PAC e das negocia��es com a OMC", no qual o Dr. Arlindo Cunha defendeu a criação de um Observatério para avalia��o da PAC, de forma a analisar o seu impacto num período de tr�s anos, bem como para corrigir eventuais decis�es. A esta interven��o seguiu-se um debate em torno da questáo das matérias-primas e das produ��es pecu�rias. Foi not�ria a preocupa��o demonstrada, em ambos os pain�is, com a necessidade de garantir �s importa��es de produtos animais provenientes de países terceiros as mesmas regras de segurança alimentar, ambiente e bem-estar animal impostas aos países da União Europeia. S� com esta exig�ncia se poder� assegurar competitividade, evitar a deslocaliza��o de empresas e acima de tudo preservar a confian�a e protec��o dos consumidores. De acordo com as conclus�es retiradas desta Confer�ncia, e no ambito da margem de manobra de que Portugal disp�e em termos de regulamentação da PAC, o Governo deve reconhecer a import�ncia e o papel da ind�stria agro-alimentar no equil�brio s�cio-econ�mico do mundo rural e na ocupa��o do territ�rio, pelo que as medidas ligadas ao desenvolvimento rural devem ser alargadas � ind�stria agro-alimentar. Este sector em Portugal, embora muito din�mico em termos de auto regula��o, está ciente da import�ncia e necessidade de uma cada vez maior coopera��o e di�logo entre as entidades oficiais e os operadores econ�micos que interv�m em toda a cadeia alimentar. Estas iniciativas permitiráo a continua��o do desenvolvimento de programas e incentivos que implementem medidas que visem uma maior segurança alimentar, de forma a dar ao consumidor toda a confian�a. O SECTOR DOS ALIMENTOS COMPOSTOS PARA ANIMAIS E A IACACom um volume de neg�cios da ordem dos 1000 milhões de euros e uma produ��o nacional superior a 4 milhões de toneladas, o sector dos alimentos compostos para animais � o terceiro sector mais importante do panorama agro-alimentar nacional, com um peso de cerca de 10% do volume de neg�cios, a seguir �s ind�strias da carne e lactic�nios. Sendo uma ind�stria relativamente recente (o seu aparecimento deu-se no in�cio da d�cada de 60) emprega 4500 pessoas e � essencial para o funcionamento de milhares de explora��es pecu�rias, agro-pecu�rias e matadouros que ocupam dezenas de milhares de empregos, contribuindo de uma forma decisiva para a dinamiza��o da ind�stria agro-alimentar no nosso país. Em Portugal, este sector � representado pela – Associa��o Portuguesa dos Industriais de Alimentos Compostos para Animais, IACA, entidade constitu�da em 1969 que congrega actualmente 69 empresas.
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