Associa��o Nacional de Empresas Florestais, Agr�colas e do Ambiente
Nota de Imprensa
Sector Florestal por um fio! Inc�ndios florestais na ordem do dia
O tema não podia ser mais quente. Portugal está em chamas, perdem-se vidas, bens, recursos e matéria-prima e ainda h� quem pense que se ganha com os inc�ndios florestais.
não querendo por mais �lenha na fogueira�, que por sinal está j� suficientemente acesa, a ANEFA não pode deixar de demonstrar a sua preocupa��o em que as Altas Autoridades considerem que os preju�zos associados a 15 mil hectares (ha) de área ardida se resumam a 15 milhões de euros, ou seja 1000 euros por ha� se assim fosse, ent�o � que deixar�amos de ter floresta.
O sector tem uma din�mica e import�ncia muitas vezes desconhecida pela sociedade civil, mas assistir a esse desinteresse e despromo��o por parte das Autoridades nacionais tem outra perspectiva. não querendo desvalorizar o trabalho de ningu�m, até porque acreditamos ser altura de unir esfor�os em prol de um bem comum, � necess�rio apontar as grandes fragilidades do sector, muito para além do combate aos inc�ndios.
A falta de investimento e a inoper�ncia do ProDeR, são sem sombra de d�vida os principais constrangimentos do sector florestal, paralelamente respons�veis pelos cen�rios dantescos a que assistimos nos �ltimos dias em todos os organismos de comunica��o.
� tempo de pôr em pr�tica todas as alternativas de que dispomos. Financiamento para novas arboriza��es, operacionaliza��o do ProDeR, uso do Fundo Florestal Permanente directamente para a floresta e meios de combate acess�rios aos j� utilizados, uma vez que h� semelhan�a de outros países europeus, em Portugal estamos a descurar a hip�tese de combater os inc�ndios com maquinaria e equipamento florestal (por exemplo m�quinas de rastos) e respectivos operadores que t�o bem conhecem a floresta, traduzindo-se numa mais-valia.
não podemos no entanto considerar despropositado que a tutela considere que �não � por falta de financiamento que a limpeza das matas e floresta fica por fazer, assim como as demais ac��es de preven��o�, mas sim porque t�m de ser criados �novos mecanismos de interven��o� onde o agravamento das coimas para os prevaricadores e os mecanismos de natureza fiscal são as principais solu��es apontadas.
Mais uma vez o Estado �investe� em medidas de car�cter penalizador, ao inv�s da vertente de incentivo que deveria transparecer. A ANEFA acredita que a floresta nacional merece muito mais�
Sabia que�
Ao abastecer o seu autom�vel de combust�vel está a contribuir com um imposto para o sector florestal (Fundo Florestal Permanente), e que até hoje não foi gasto 1 euro com a criação ou manuten��o de florestas? Sabia que j� contribuiu para arborizar o equivalente a 100 mil campos de futebol e que nada foi feito?
Em 2003, o custo tido em preven��o, combate, perdas de bens e serviços e recupera��o, ascenderam os 1.026,7 milhões de euros, no entanto em 2004, os gastos em preven��o rondaram os 52, 6 milhões, ou seja, 20 vezes menores ao efectivamente necess�rio?
Em 2005/2006 o valor impl�cito aos inc�ndios florestais foi superior ao custo de constru��o dos estádios de futebol do Euro 2004, ou mesmo de 1/5 do custo do Aeroporto de Alcochete?
Lisboa, 11 Agosto 2010
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