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– 05-08-2004 |
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Secretaria de Estado na Golegã é "mais valia inegável"A instalação da Secretaria de Estado da Agricultura e Alimentação na Golegã é "uma mais-valia inegável para o concelho, mas sobretudo para a agricultura da região", disse ontem à Agência Lusa o presidente da autarquia. José Veiga Maltez destacou que a Golegã se situa numa das zonas mais produtivas do país e é sede das "maiores e mais importantes associações de agricultores e produtores", além de se encontrar no centro geográfico do país e de possuir uma acessibilidade "invejável". Para Veiga Maltez, um independente eleito pelo PS, "era justa e pertinente" a instalação da SEAA numa urbe rural, no campo, onde se faz agricultura, sublinhando que a opção pela Golegã não afronta qualquer cidade. No seu entender, esta decisão irá ter um impacto significativo na economia local, constituindo um aditamento ao grande mediatismo que a Golegã, um concelho "de referência da agricultura portuguesa e símbolo do desenvolvimento agrícola e tecnológico", já possui. O autarca não escondeu a sua satisfação por uma decisão que constitui "um abanão" e um lutar "contra a rotina", saudando o facto de o primeiro-ministro, Pedro Santana Lopes, ter sido, como esperava, "igual a si próprio", não optando pelo "politicamente correcto". Para a instalação da SEAA, a Câmara da Golegã disponibiliza, gratuitamente, um palacete do século XVII, um edifício de dois pisos com mil metros quadrados recentemente recuperado, assumindo igualmente as "poucas obras de adaptação" necessárias. Segundo Veiga Maltez, o edifício estará pronto a ser ocupado dentro de "dez a 12 dias", passando a Golegã a ser "um ponto de convergência" dos que procuram os serviços relacionados com a Agricultura. O autarca descartou a ideia de ter "roubado" a SEAA a outro município socialista e capital do distrito, frisando que apenas se manifestou depois de ter tido conhecimento de que Santarém não dispunha de nenhum imóvel e que via com cepticismo a eficácia da deslocalização desta estrutura. Veiga Maltez considerou que, perante "tanta inépcia", "qualquer autarca com senso agiria da mesma forma, ao ver esgotar as hipóteses de Santarém e perante o risco de a Lezíria perder a Secretaria de Estado". Face a uma atitude que "parecia inoperante", o autarca optou pelo "se não resolvem, resolvemos nós", disse à Lusa. Frisando que não sofre de "partidarite", o autarca afirmou que os goleganenses o elegeram para defender a sua terra, a qual procura "exaltar e dignificar", e que, defensor convicto da regionalização como é, não podia ver esta oportunidade "passar ao lado". Para Veiga Maltez, foi evidente que, nesta decisão, o Governo reconheceu também o trabalho que tem sido realizado no concelho, que foi classificado "o mais verde do país" pelo Fórum Ambiente e um dos 12 "com excelente qualidade de vida" pelo Programa Observa, do Instituto de Ciências Sociais de Lisboa.
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