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– 15-09-2005 |
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Seca: "Relativa estabilidade" mercado cereais portugu�sLisboa, 14 Set "Pela análise dos principais indicadores de mercado (pre�os e importa��es) de cereais e ra��es, verifica-se que o mercado de cereais � caracterizado por uma relativa estabilidade, tanto em termos de pre�o, que se situa a nível. id�ntico ao do ano passado, como no volume de importa��es", disse Jaime Silva aos jornalistas. O governante, que falava no final de uma reuni�o com uma delega��o da Confedera��o dos Agricultores de Portugal (CAP), acrescentou que "nas ra��es, considerando as tabelas dos industriais, constata-se uma baixa dos pre�os". "Apesar dos efeitos nefastos causados pela seca, a produ��o de trigo forrageiro foi, até agora, de 77 mil toneladas, prevendo-se que a produ��o de milho seja de 550 mil toneladas", segundo o Ministério da Agricultura. O principal efeito negativo da seca observou-se nos chamados "alimentos grosseiros (palhas e feno, em que não existe mercado internacional)", para os quais houve necessidade de aumentar o abastecimento a partir do exterior. "O Governo continua atento �s eventuais oscila��es do mercado, salientando-se que a sua preocupa��o e actua��o se nortear� pelo princ�pio da não perturba��o do mercado nacional, tal como exige o regulamento da Comissão Europeia", afirmou Jaime Silva. Um documento facultado aos jornalistas indica que, no ambito das medidas de combate aos efeitos da seca, o Ministério da Agricultura solicitou a 21 de Abril de 2005 � Comissão Europeia (CE) a transfer�ncia de cereais dos organismos de interven��o da União Europeia para o país, através de concurso público, com o objectivo de estabilizar o custo da alimenta��o animal em Portugal. O MADRP solicitou, Também, que a quantidade total a transferir de 400 mil toneladas de cereais fosse repartida em várias tranches, sendo que a primeira – de 200 mil toneladas – fosse desencadeada com a maior brevidade poss�vel. Foi pedido, ainda, que as datas para o fornecimento das restantes quantidades e a respectiva reparti��o dos cereais fossem definidas posteriormente, � medida das necessidades, em função da evolu��o da seca e dos seus efeitos. A 15 de Junho, a CE disponibilizou a transfer�ncia de 80 mil toneladas de trigo mole, 80 mil toneladas de milho e 40 mil toneladas de cevada. A Comissão Europeia anunciou, Também, que as despesas de transporte seriam comparticipadas pela União Europeia até um montante de 60 euros por tonelada e o pre�o de venda máximo seria fixado, para cada cereal, a um nível. que não perturbe o mercado portugu�s de cereais e que não seria inferior ao pre�o de interven��o, segundo o mesmo documento. Em declarações aos jornalistas no final da reuni�o como o ministro Jaime Silva, o presidente da CAP, Jo�o Machado, congratulou-se por ter recebido a informação de que a partir de 15 de Novembro próximo come�ar� a chegar a Portugal, vinda da Hungria, a primeira tranche de cereais disponibilizada pela Comissão Europeia. Jo�o Machado manifestou-se Também satisfeito com a garantia de que a partir de 16 de Outubro haver� um adiantamento de fundos comunitários para os agricultores afectados pela seca e que o Governo portugu�s disponibilizar� as verbas no dia 21 de Outubro. "Os agricultores desejam receber o seu dinheiro o mais r�pido poss�vel. As tesourarias das explora��es está no zero", real�ou Jo�o Machado. Quanto a "aspectos negativos" da reuni�o de hoje, o presidente da CAP referiu "os constrangimentos nos apoios" do Governo portugu�s aos agricultores e "as isen��es a nível. da Seguran�a Social, que seráo mais reduzidos do que inicialmente se pensava". A Confedera��o dos Agricultores de Portugal � a maior estrutura associativa do sector, representando cerca de 60 por cento da agricultura nacional.
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