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– 28-03-2012 |
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Seca: Quercus defende plano de uso eficiente da �gua
A coordenadora do grupo da �gua na Quercus, Carla Gra�a, defendeu que Portugal devia de implementar um plano para o uso mais eficiente da �gua, que considera indispens�vel no actual contexto de altera��es clim�ticas. Para a ambientalista, a conclusão dos projectos de regadio associados a barragens j� constru�das será "o caminho" que deve ser adoptado: "em tempos de seca como os que atravessamos, poderia fazer alguma diferen�a, no entanto, temos de questionar de que forma o regadio, num contexto de altera��es clim�ticas, será a resposta. Podemos não ter �gua para armazenar". O país deve "ter medidas de uso eficiente da �gua. Existe um plano para o uso eficiente da �gua mas que ainda não foi adoptado. Temos de poupar a �gua que vamos tendo", acrescentou Carla Gra�a. A maior parte dos projectos de regadio anunciados h� muitos anos estáo por concluir desde o caso recente do Alqueva a estruturas como o Vale do Lis ou do Mondego. Salientando que o Governo j� estabeleceu como objectivo a conclusão dos projectos de rega e que "Também se fala em expandir", a ambientalista defendeu que "era importante um consumo eficiente em vez de se expandir". Ser� "esse o caminho numa altura de altera��es clim�ticas", frisou. Por seu lado, o arquitecto Gon�alo Ribeiro Teles disse que os sistemas de rega funcionam "muito mal" porque "não h� uma pol�tica de ordenamento do territ�rio". "não h� sistemas de planeamento e de organiza��o. não � respeitada a organiza��o territorial com base nas reservas agr�colas. Tudo está voltado para a florestação e a constru��o civil", lamentou. "Era preciso uma pol�tica diferente de alto a baixo. Nunca se deu import�ncia � agricultura e agora � que se d� import�ncia com o despovoamento e a desertifica��o", defendeu Ribeiro Telles. O arquitecto alertou Também que a falta de regadios e a desertifica��o do interior são problemas que aumentam as importa��es de produtos alimentares e o risco de inc�ndios porque "quando desaparece a agricultura, aumentam os fogos". O presidente do Grupo de Estudos de Ordenamento do Território e Ambiente (GEOTA), Jo�o Joanaz de Melo, levantou a questáo do investimento que os agricultores t�m de fazer para beneficiarem dos sistemas de rega das barragens. "H� muitos terrenos dentro do per�metro de rega e muitos propriet�rios não usam as regas por variadas raz�es", nomeadamente pelos "investimentos que t�m de fazer", afirmou. E deu o Alqueva como exemplo: "No Alqueva, o problema � que a maior parte não são usados em plena capacidade porque � caro instalar sistemas nos terrenos". Fonte: Lusa
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