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– 20-03-2012 |
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Seca: Ra��o para os animais pode ser importada de Fran�aA Associa��o Nacional dos Produtores de Cereais (ANPOC) afirmou que a alimenta��o para os animais poder� ser importada de Fran�a e através de transporte mar�timo uma "hip�tese nunca equacionada, mas que terá de o ser" devido � seca.
Em declarações � agência Lusa, Bernardo Albino admitiu o aumento das necessidades em alimenta��o pecu�ria em "200 ou 300%" comparando com um ano normal e o recurso � importa��o não equacionada até agora. A alimenta��o "� m�o pode ser uma constante durante todo o ano" e face � situa��o grave vivida em Espanha, a compra de alimentos pode come�ar a ser feita a Fran�a e a outros locais. "Espanha está com um ano muito complicado e vai ter necessidade de fazer face �s car�ncias e os espanh�is estar�o primeiro que os portugueses", notou o respons�vel. Bernando Albino enumerou que Portugal pode come�ar a importar de Fran�a e "depois em barcos, uma hip�tese nunca equacionada, mas que terá de o ser". Depois da ministra da Agricultura ter anunciado na sexta-feira várias medidas para mitigar os efeitos da seca, o presidente da ANPOC referiu que esta � a "fase de esperar para ver como as coisas correm". A ANPOC defende ainda que � necess�rio "aligeirar regras" num "ano anormal". Os produtores de cereais contabilizam um "preju�zo gigantesco", ao gastar em média 300/400 euros por hectare e numa altura em que t�m 100 mil hectares destru�dos e "30 a 40 milhões de euros de preju�zos". O dirigente referiu que uma "parte importante" das plantações passadas estáo secas, mas se houver muita pluviosidade as que ainda não estáo feitas podem ter sucesso. "Na semana passada choveu em Lisboa, mas não no campo, como no Alentejo e no Ribatejo. Quatro meses sem chuva no ver�o podem ser aceit�veis, mas agora são quatro meses sem chuva na �poca da chuva", disse. Na sexta-feira, o Observatério de Secas do Instituto de Meteorologia revelou que a seca extrema j� atinge mais de metade do territ�rio continental (53%), enquanto os restantes 47% estáo em seca severa. No mesmo dia, o Conselho de Ministros aprovou medidas a nível. nacional e comunitário no valor de 90 milhões de euros. Entre a lista de medidas do ministério da Agricultura estáo a redu��o em 20 dias dos reembolsos do IVA, ajudas a nível. da alimenta��o e abeberamento dos animais, concentra��o dos pagamentos por conta em dezembro e pedido de antecipa��o das ajudas da União Europeia. Os ministros da Agricultura e Pescas da União Europeia iniciaram em Bruxelas uma reuni�o de dois dias. Com o in�cio da visita a Angola da ministra Assun��o Cristas, caber� ao secret�rio de Estado da Agricultura, Jos� Diogo Albuquerque, representar Portugal neste Conselho ministerial, cuja agenda � reservada hoje �s Pescas e na teráa-feira � Agricultura. A Comissão Europeia, disseram fontes comunitárias � Lusa, poder� aceitar o aumento do teto das ajudas m�nimas das ajudas de Estado, que se cifra em 7.500 euros por tr�s anos, e a antecipa��o dos pagamentos directos, para ajudar � liquidez dos agricultores, admitindo ainda uma adapta��o de fundos de programas de desenvolvimento rural. Portugal está "muito empenhado" em ajudar Angola a crescer no sector agr�cola e agroalimentar através de parcerias, transfer�ncia de tecnologias e investiga��es conjuntas na área das culturas tropicais, disse hoje em Luanda fonte governamental portuguesa. A intenção foi hoje manifestada pela ministra da Agricultura, do Ambiente, do Mar e do Ordenamento do Território de Portugal, Assun��o Cristas, ao Governo angolano no encerramento de um semin�rio t�cnico sobre oportunidades de neg�cio e de investimento no mercado angolano, que juntou empres�rios portugueses e angolanos. Assun��o Cristas encerrou o semin�rio, organizado pela Associa��o Industrial Portuguesa, que contou com a presença do secret�rio de Estado da Agricultura angolano, Jos� Amaro Tati. De acordo com a governante portuguesa, Portugal e Angola j� desenvolvem uma relevante parceria comercial nestas duas áreas, havendo agora necessidade de se desenvolver localmente a produ��o agr�cola e agroindustrial. "Esta foi no fundo a mensagem que Também ouvimos do secret�rio de Estado da Agricultura de Angola – que h� muito trabalho de coopera��o, h� muito trabalho empresarial para ser feito em conjunto e n�s estamos empenhados em que isso possa acontecer", disse Assun��o Cristas, que chegou hoje a Luanda para uma visita oficial de cinco dias, onde participa Também na reuni�o de ministros do Ambiente da Comunidade dos Pa�ses de L�ngua Portuguesa (CPLP). A governante portuguesa disse que existem entre Portugal e Angola v�rios instrumentos de protocolos, exemplificando a área dos regadios, que considerou importante para dar vaz�o a situa��es de seca, que os dois países enfrentam neste momento. "Existe um protocolo na área do ambiente, que ali�s tem tido boa execu��o, mas mais importante do que estabelecer instrumentos pol�ticos, neste momento creio que � termos passos determinantes para dar conte�do de execução a esses instrumentos", referiu a ministra. "Por isso, esta visita tem a ver com o estabelecer de canais adequados, pol�ticos e t�cnicos, para se poder fazer uma boa execução dos instrumentos que j� existem em colabora��o entre os dois Estados, mas que praticamente não t�m execu��o", acrescentou Assun��o Cristas. O estabelecimento de uma parceria conjunta na área da investiga��o sobre as culturas tropicais, de que Portugal possui bastante bibliografia e recursos humanos e pretende colocar � disposi��o do crescimento desta área econ�mica angolana, � Também um dos objectivos desta visita de Assun��o Cristas a Angola. "Estamos a come�ar a desenvolver essa ideia. O objectivo � juntar parceiros, em Angola, depois em Mo�ambique, com certeza que no Brasil Também se aproveitar� no Rio+20 para estabelecer esse contacto, de maneira Também em rede podermos articuladamente desenvolver linhas de investiga��o cient�fica, com centros de investiga��o na área das culturas tropicais", sublinhou. Fonte: Lusa
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