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– 04-05-2005 |
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Seca: Parlamento debate hoje a mais grave seca dos �ltimos 25 anosLisboa, 04 Mai O debate foi pedido pelo PSD, que reclamou a necessidade de "medidas excepcionais" perante "uma situa��o excepcional", segundo declarações do l�der social-democrata, Marques Mendes. O �ltimo relatério da Comissão para a Seca 2005, divulgado segunda-feira, indicava que em Abril 63 por cento do territ�rio estava em situa��o de seca extrema e severa, contra 52 por cento em Março. O agravamento deveu-se ao aumento do territ�rio que passou para o mais grave nível. de seca (extrema), de 24 por cento a 31 de Março para 43 por cento a 30 de Abril. Em contrapartida, o nível. de seca severa baixou de 28 por cento do territ�rio, no final de Março, para 20 por cento, em Abril. No entanto, os �ltimos 15 dias do m�s de Abril foram menos secos do que a quinzena anterior. O desagravamento da seca na última quinzena de Abril, face aos quinze dias anteriores, teve especial incid�ncia no litoral centro e norte do continente, embora os efeitos negativos se tenham mantido de forma generalizada no sector agr�cola de sequeiro e na pecu�ria. Os preju�zos para a agricultura (que se estimam serem superiores a mil milhões de euros) j� levaram o Governo portugu�s a pedir ajuda � União Europeia, que se comprometeu a prestar aux�lio desde que fique provado que h� uma rela��o directa entre as perdas e as condi��es clim�ticas adversas. A seca está Também a provocar perturba��es no abastecimento de �gua, sobretudo em aglomerados de pequenas dimens�es, embora a popula��o cujos reservatérios de �gua são abastecidos por auto-tanques tenha diminu�do de 32 mil, na primeira quinzena de Abril, para 8.400 no final do m�s. Os aglomerados afectados localizam-se nos concelhos de Celorico da Beira, Guarda, M�rtola, Miranda do Corvo, Montemor-o-novo, Peso da R�gua, Vinhais e Viseu. Segundo o relatério, as perspectivas para a primeira quinzena de Maio apontam dias secos, sem chuva (próximos 10 dias), e para a redu��o dos caudais na rede de �gua e diminui��o do volume de �gua nas albufeiras. O documento indica ainda que a Direc��o-Geral de Saúde (DGS) vai refor�ar a vigil�ncia sanit�ria �s fontes de abastecimento de �gua alternativas, como novos furos, e informar as popula��es sobre medidas de desinfecção. A DGS vai Também enviar recomenda��es t�cnicas de controlo �s autoridades de Saúde regionais e locais e refor�ar a vigil�ncia relativamente �s doen�as de declara��o obrigatéria do ponto de vista h�drico, como a malária, a c�lera e a febre tif�ide.
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