Comissão Europeia defende transição agrícola sustentável e resiliente, com a neutralidade climática no horizonte para prevenir a seca.
Os ministros da Agricultura da União Europeia reúnem-se esta segunda-feira, em Bruxelas, para discutir regras sobre a entrada no mercado europeu de produtos ligados à desflorestação.
Mas o governo português e o de Espanha vão introduzir no debate o tema da seca na Península Ibérica, esperando sensibilizar a Comissão Europeia e os governos de outros Estados-membros para a necessidade de serem encontrados meios alternativos para limitar os impactos económicos da seca na agricultura.
Bruxelas já expressou preocupação com o problema, mas além das medidas já previstas na PAC, para a Comissão Europeia a estratégia para enfrentar a seca passa por um combate de longo prazo contra as alterações climáticas.
Ou seja, o combate à seca deve ser feito de uma forma mais ampla, por exemplo, “acelerando” a transição agrícola para métodos “sustentáveis e resilientes”, com a “neutralidade climática” no horizonte.
A comissária Helena Dali, que esteve no último debate plenário em Estrasburgo, em representação do executivo comunitário, reconheceu “a grave situação de seca sofrida na Península Ibérica e, em particular, com a situação que atualmente enfrentam algumas zonas do norte e centro de Portugal”.
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