Entre as 11 novas medidas para atenuar a escassez de água em situação de seca extrema e severa, anunciadas esta quarta-feira, o ministro do Ambiente, Duarte Cordeiro, sugere que os municípios aumentem a tarifa dos que consomem mais de 15 m3/mês e penalizem o roubo de água
Com o país a viver a que poderá ser a pior seca num século e sem previsões de que a chuva chegue em outubro para atenuá-la, o Governo anunciou novas medidas para tentar controlar os danos. Porém, e apesar da situação se ter agravado sobretudo para 43 municípios do país, o ministro do Ambiente e da Ação Climática, Duarte Cordeiro, mantém que “haverá água para abastecimento público nos próximos dois anos”.
Às 82 anunciadas desde o ínício do ano, são agora acrescentadas 11, entre as quais, “uma recomendação a todos os municípios” (e em particular para os 43 mais vulneráveis) para que “aumentem as tarifas dos grandes consumidores (mais de 15 metros cúbicos mês ou 3º escalão)”, anunciou o ministro Duarte Cordeiro em conferência de imprensa, no final da 11.ª reunião da Comissão Permanente de Prevenção, Monitorização e Acompanhamento dos Efeitos da Seca. A quanto irá equivaler esse aumento, não se sabe, apenas que terá como alvo famílias ou empresas que consomem mais de 15 metros cúbicos de água por mês, o que deve atingir quem use água potável para rega de hortas, jardins ou enchimento de piscinas.
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