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– 18-05-2005 |
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Seca: Ambientalistas preocupados com efeito do abate de �rvores sobre a �guaLisboa, 17 Mai Os aqu�feros (reservatérios de �gua subterr�nea), sublinham os ambientalistas num comunicado, Também sofrem os efeitos da seca "e actividades que impliquem uma menor recarga ou uma maior extrac��o, tornam-nos mais suscept�veis a contaminantes ou � intrusão salina no litoral". A LPN mostra-se preocupada com os efeitos do abate ilegal de sobreiros conjugados com a "generalizada falta de ordenamento do territ�rio", sobre a qualidade da �gua e recarga do aqu�fero da margem Sul do Tejo. além da redu��o da pluviosidade provocada pela desflorestação intensiva, a LPN refere ainda o efeito cumulativo das altera��es do uso do solo, "como � o caso das actividades que consomem e poluem a �gua (campos de golfe, jardins, agricultura intensiva, efluentes dom�sticos e industriais) ou que levam � impermeabiliza��o do solo e alteram o escoamento das �guas pluviais". Empreendimentos tur�sticos, urbaniza��es, "um poss�vel aeroporto na zona em questáo e o prenunciado TGV" poder�o ter, segundo a Liga, "um forte impacto não s� ao nível. da recarga do aqu�fero, mas Também da qualidade da sua �gua que deveria ser entendida como uma importante reserva estratégica". Entre as medidas que a LPN gostaria de ver concretizadas contam-se a diminui��o de perdas de �gua na capta��o e distribui��o, protec��o dos aqu�feros, maior investimento na floresta e adequa��o das culturas e pr�ticas agr�colas �s actuais condi��es clim�ticas. Para combater a seca, a Liga preconiza solu��es de m�dio e longo prazo, em detrimento das estratégias de emerg�ncia que podem implicar a degrada��o dos recursos h�dricos "se não forem devidamente disciplinadas", como as capta��es e furos. A União Europeia está a preparar novas directivas sobre protec��o dos solos (que dever� estar pronta no final do ano) e sobre as �guas subterr�neas (em fase de discussão pelos Estados-membros) que v�o ter implica��es ao nível. das pr�ticas agr�colas e no planeamento urbano e, indirectamente, sobre a qualidade dos recursos h�dricos. A frequ�ncia da ocorr�ncia de anos de seca aumentou no �ltimo s�culo: em 80 anos (1900-1980) registaram-se em Portugal oito epis�dios de seca, enquanto nos �ltimos 20 anos foram j� contabilizados seis.
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