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– 04-05-2005 |
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Seca: Agricultores satisfeitos com medidas do Governo, mas pedem maisLisboa, 03 Mai Jo�o Mira, presidente da Confedera��o dos Agricultores de Portugal, afirmou � agência Lusa que obteve hoje do Ministério da Agricultura a garantia de que as anunciadas linhas de cr�dito bonificado de 125 milhões de euros seráo levadas na quinta-feira a conselho de ministros, e disponibilizadas na pr�xima semana. Para Mira, este montante permite fazer face "�s situa��es mais dram�ticas", mas terá de ser refor�ado a prazo, para compensar os agricultores pelos preju�zos causados pela seca, e permitir o relan�amento das culturas. A Confedera��o calcula que os preju�zos da Agricultura com a situa��o de seca em todo o país atinjam mil milhões de euros, e vem pedindo ao Governo um cr�dito de 500 milhões de euros. Segundo anunciou o ministro Jaime Silva no passado fim-de-semana, as tr�s linhas de cr�dito visam a alimenta��o animal, culturas hortofrut�colas (batata ou citrinos), o abeberamento de animais e transporte de �gua e abertura de furos. Para regi�es em seca "severa" ou "extrema" como o Alentejo, a bonifica��o do cr�dito será de cem por cento. Depois da aprova��o de Bruxelas, foi decidido ainda avan�ar com uma autoriza��o do pastoreio das searas, normalmente sujeitas a medidas de protec��o agro-ambiental. Para Francisco Silva, da Confagri, as medidas anunciadas são "adequadas", mas � preciso que sejam lan�adas "com urg�ncia", e Também "que se come�ar a pensar numa linha de cr�dito para mais tarde, de apoio ao relan�amento das explora��es". Neste momento a "grande prioridade" � "operacionalizar" as ajudas j� prometidas, para auxiliar os agricultores "que se encontram descapitalizados", e garantir as pr�ximas campanhas, afirma o respons�vel da CNA. Roberto Mileu, da Confedera��o Nacional da Agricultura (CNA), afirma-se "satisfeito" com as ajudas financeiras, apesar de discordar de que estas sejam disponibilizadas através de cr�dito bonificado, em vez de compensa��es a fundo perdido. A CNA quer que o Governo prorrogue por tr�s anos o pagamento dos cr�ditos de campanha para os agricultores afectados, e apela ainda a medidas de m�dio e longo prazo, que visem "o problema estrutural da �gua" e os fogos florestais. O �ltimo relatério da Comissão para a Seca 2005, divulgado segunda-feira, indicava que 63 por cento do territ�rio estava em situa��o de seca extrema e severa em Abril, contra 52 por cento em Março. Os deputados realizam quarta-feira um debate de urg�ncia sobre a seca em Portugal. Francisco Silva afirma não ter "quaisquer expectativas" para o debate, uma vez que considera que o Parlamento não tem capacidade para realizar uma "discussão s�ria" sobre a situa��o de seca na Agricultura. Salvo "tr�s ou quatro excep��es" entre os deputados, "esta � a pior representa��o parlamentar de sempre para a Agricultura, porque os partidos pol�ticos não t�m quem conhe�a o sector, os seus problemas, e domine os dossiers", afirma. Tratando-se a seca de um "problema nacional, que atinge transversalmente a sociedade portuguesa" que "não se compadece com baixa pol�tica", Jo�o Machado, da CAP, apela a que o debate de quarta-feira seja "s�rio e aprofundado".
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