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– 05-08-2004 |
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SEAA na Golegã é decisão "caracterizadora deste Governo"Santarém, 04 Ago Numa reacção à decisão, anunciada ao final da tarde de hoje, da instalação da SEAA na Golegã e não em Santarém, Rui Barreiro (PS) disse à Lusa que ela se "insere num conjunto de decisões do Governo, que primeiro anunciou a vinda do Ministério da Agricultura e depois da secretaria de Estado", para agora tomar esta opção. Para Rui Barreiro, o processo foi "muito mal conduzido", já que existiam em Santarém "várias possibilidades". O autarca diz não perceber, por exemplo, por que não se teve em conta o Centro Nacional de Exposições e Mercados Agrícolas (CNEMA), que não requeria qualquer obra para a instalação daquela estrutura, ou o edifício que acolheu até recentemente o Centro da Área Educativa. "Foi uma decisão política e deve ser encarada como tal", afirmou, lembrando que também em Coimbra a secretaria de Estado da Administração Local se vai instalar num edifício do Estado. Para Rui Barreiro, a instalação da SEAA em Santarém tinha vantagens do ponto de vista político, por representar a descentralização de um serviço, mas "se a opção foi pela Golegã foi porque o Governo achou que era melhor, pelo que resta aceitá-la como boa". Quanto ao facto de Santarém ter perdido a SEAA para outra autarquia liderada por um independente eleito também pelo PS, Rui Barreiro apenas afirmou que "não houve nenhum leilão" entre concelhos e que se a Golegã tem muitos espaços devolutos, a capital do distrito não tem, precisando mesmo de aumentar a sua capacidade, para os próprios serviços da autarquia. Sobre a prometida transferência de todos os serviços da Direcção Regional da Agricultura do Ribatejo e Oeste para Santarém, Rui Barreiro lembrou que essa é uma decisão tomada já há vários anos, sem concretização. "Se se concretizar, será bem vinda, mas com este Governo é esperar para ver", acrescentou. Rui Barreiro adiantou ainda que o facto de ter permanecido no seu local de férias não o impediu de acompanhar todo o processo. Frisou que manteve vários contactos com o secretário de Estado David Geraldes e que outros elementos do executivo camarário estavam presentes para acompanhar qualquer membro do Governo na identificação de locais para a instalação da SEAA, o que nunca chegou a ser solicitado, afirmou.
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