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– 09-11-2005 |
[ Agroportal ] [ Nacional ] |
Santiago do Cac�m: Corti�a junta especialistas em debate de ideiasSantiago do Cac�m, Set�bal, 08 Nov Em declarações � agência Lusa, a respons�vel do museu, Fernanda Vale, explicou que a iniciativa pretende promover o conhecimento de uma matéria-prima cujo sector representa um teráo do Produto Interno Bruto (PIB) do país. Durante o encontro seráo abordadas diferentes tem�ticas, como "O sobreiro e a corti�a desde a antiguidade", "Produção e explora��o florestal", "Transforma��o industrial" e "O futuro da corti�a". Do painel de convidados, moderado pela respons�vel do eco-museu do Seixal, Gra�a Filipe, faz parte um industrial e negociante de corti�a, um corticeiro e empilhador da corti�a, além de investigadores e v�rios outros participantes ligados � produ��o ou transforma��o. Lu�s Gil, respons�vel pela unidade da corti�a no Instituto Nacional de Engenharia, Tecnologia e Inovação (INETI), o maior laboratério do Estado portugu�s, vai ser outro dos convidados do encontro. Em declarações � agência Lusa, Lu�s Gil real�ou a import�ncia da corti�a a nível. nacional, lembrando que Portugal � o maior produtor mundial desta matéria-prima e ainda transforma cerca de tr�s quartos da produ��o mundial, que se situa sobretudo em metade da bacia mediterr�nica. Segundo o especialista, com seis livros publicados sobre a matéria, a rolha continua a ser o principal produto da matéria-prima, representando 60 por cento da transforma��o. além da rolha, a corti�a � utilizada para outras aplica��es, nomeadamente em isolamentos e revestimento, sendo mais recentemente utilizada na aeron�utica espacial e militar e ainda no desporto e cal�ado, sublinhou o especialista. Em 2004, as exporta��es do sector da corti�a atingiram os 900 milhões de euros, afirmou Lu�s Gil, acrescentando que cerca de 20 mil pessoas trabalham no sector, dos quais 14 mil na ind�stria e seis mil na floresta, sem contar com o emprego que gera a comercializa��o do produto. Segundo o respons�vel, o INETI � o laboratério com mais patentes, a nível. da Inovação, dos países produtores de corti�a, sendo uma das últimas relativa � utiliza��o da corti�a para a limpeza de isoladores el�ctricos de postes de Alta Tensão. O produto, cujas primeiras aplica��es remontam a tr�s mil anos antes de Cristo, viu a sua principal utiliza��o surgir no fim do s�culo XVI e princ�pio do s�culo XVII com o aparecimento do vinho engarrafado. Segundo a respons�vel do museu de Santiago do Cac�m, o debate em torno da corti�a surgiu no ambito de uma exposi��o fotogr�fica de J�lio Pereira Diniz sobre a tem�tica, que estar� patente até 31 de Janeiro do próximo ano.
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