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– 13-06-2012 |
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Rio+20 deve assegurar um futuro que seja t�o sustent�vel quanto justoEntre os dias 20 e 22 de Junho, os l�deres mundiais v�o reunir-se na Rio+20, a Confer�ncia das Na��es Unidas sobre o Desenvolvimento Sustent�vel, que ocorre no Brasil, uma oportunidade �nica para se apresentar um plano de desenvolvimento para um futuro sustent�vel para todos. As decis�es tomadas no Rio podem moldar a agenda global sobre ambiente na pr�xima d�cada e mais além. A Cimeira da Terra, em 1992, trouxe compromissos importantes – desde ent�o ainda não foi feito o suficiente para alcan��-los e o progresso ambiental tem sido lento. A crise financeira no mundo inteiro colocou uma sombra sobre a confer�ncia do Rio+20, mas esta � uma oportunidade para os l�deres se comprometerem com um futuro sustent�vel para as gera��es vindouras, colocando o bem-estar dos seres humanos no centro da agenda. "Ao longo dos �ltimos anos temos assistido a uma m� gestáo do capital financeiro do mundo o que pode causar estragos na sociedade e, no entanto, estamos a tratar o capital natural e finito da Terra da mesma forma ", disse Jim Leape, Director Geral da WWF Internacional. O Rio+20 precisa de definir um novo rumo para a economia global, sustentada no capital natural que � o que vai garantir as necessidades de �gua, alimentos e energia no futuro." Alimentos, �gua e energia seguros Essencial �s discuss�es no Rio de Janeiro será a necessidade de abordar as interliga��es entre alimentos, �gua e energia. Apesar de alguns progressos desde a Cimeira da Terra em 1992, as amea�as ambientais estáo superar em muito as solu��es. No Relatério Planeta Vivo 2012 da WWF � bem vis�vel que j� estamos a utilizar demais os recursos do nosso planeta e que as na��es t�m que reagir imediatamente para reduzir uma pegada ecol�gica que está a crescer perigosamente. Os serviços b�sicos j� não estáo dispon�veis para uma grande quantidade da popula��o mundial. Cerca de 0,9 milhões de pessoas não t�m acesso � �gua para as suas necessidades b�sicas, 2,6 milhões não disp�em de acesso a saneamento b�sico e �gua pot�vel, cerca de 1 milh�o são subnutridas e 1,5 milhões não t�m acesso a formas de energia mais modernas. A procura de alimentos, �gua e energia continuar�o a subir, enquanto as altera��es clim�ticas e o crescimento da popula��o t�m um pre�o. "Precisamos enfrentar os desafios que temos para conservar o capital natural da Terra, a riqueza de sua biodiversidade e os ecossistemas", disse Lasse Gustavsson, Director de Conserva��o da WWF Internacional. "Durante anos, organizações, governos e empresas viram comida, �gua e segurança energ�tica como questáes distintas. Mas se quisermos alcan�ar o acesso � alimenta��o adequada e segura, � �gua e energia, � preciso adoptar uma abordagem integrada. As liga��es entre alimentos, �gua e energia são m�ltiplas. Crescendo a necessidade de comida para alimentar as pessoas são Também maiores as necessidades de energia e de �gua. Fornecer algumas formas de energia implica ter �gua e tornar a �gua segura; a �gua para consumo requer energia para limp�-la e depois distribu�-la. A mudan�a clim�tica – causada pelo nosso uso insustent�vel dos combust�veis f�sseis e da desflorestação – afecta a produ��o de alimentos e a disponibilidade de �gua. A WWF defende uma melhor gestáo dos recursos naturais no mundo, incluindo a protec��o dos sistemas de �gua doce, uma redu��o do desperd�cio na produ��o e distribui��o de alimentos e uma utiliza��o mais consciente dos recursos da terra, �gua e outros. � preciso haver maior empenho pol�tico e um enquadramento capaz de por em pr�tica esta mudan�a." Em particular, a WWF apela a que o acesso a alimentos, �gua e energia para todos se verifique até 2030, com metas ambiciosas apoiadas por considera��es de ordem social, econ�mica e ambiental. Estas podem incluir: As medidas pol�ticas destinadas a proporcionarem o acesso sustent�vel � energia para todos até 2030, incluem pelo menos 40% de energia renov�vel sustent�vel na matriz energ�tica global até 2030 e energia renov�vel, confi�vel e acess�vel para aqueles que vivem na pobreza energ�tica. � necess�ria uma ac��o urgente para proteger o nosso planeta e proporcionar uma visão cred�vel para um futuro sustent�vel. Um acordo forte e ambicioso deve sair do Rio+20, com prazos e objectivos claros. "N�s podemos construir um futuro pr�spero para as pessoas e para o planeta, mas s� se todos fizermos a nossa sua parte – l�deres comunitários, chefes de Estado, consumidores e executivos", disse Leape. "Na Rio+20, esperamos que os l�deres mundiais se re�nam em torno de um compromisso comum para definir um caminho diferente para o mundo." Outras posi��es da WWF A Rio+20 representa para os l�deres uma oportunidade fundamental para reconhecerem e melhor incorporarem o valor do capital natural no nosso desenvolvimento econ�mico global. Precisamos de contabilizar o nosso tesouro: Objectivos de Desenvolvimento Sustent�vel A WWF d� as boas vindas ao conceito ‘Objectivos de Desenvolvimento Sustent�vel’ (SDGs) por ser um meio para enfrentar os graves desafios e planear a agenda de desenvolvimento para 2030. As novas metas devem abranger um n�mero de áreas priorit�rias, tais como oceanos, alimentos, �gua e energia e devem aplicar-se a todos os países. Os objectivos seriam os drivers da sustentabilidade e devem esclarecer como as tr�s dimens�es do desenvolvimento sustent�vel – econ�mica, social e ambiental – dependem umas das outras. Os SDGs partiriam das Metas do Mil�nio, que dever�o terminar em 2015. � preciso existirem metas com prazos implementados para enfrentar o desafio de alimentos, �gua e segurança energ�tica no contexto de um ambiente saud�vel global – e ter indicadores que os países possam colocar em pr�tica de acordo com as circunst�ncias nacionais. Todos os subsídios perversos que implicam negativamente o meio ambiente devem ser eliminados, particularmente os que promovem o uso dos combust�veis f�sseis, aa agricultura e a pesca insustent�veis. O processo de eliminação deve incluir um relatério anual transparente e de revisão, e deve resultar na eliminação até 2020 o mais tardar. Fonte: WWF Mediterranean Programme Office
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