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– 24-11-2008 |
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Resultados de inqu�rito revelam sucesso do projecto "Cultivar a Seguran�a"Ap�s 3 anos de divulga��o e desenvolvimento do Projecto �Cultivar a Seguran�a� foi realizado um segundo inqu�rito para avalia��o do progresso dos agricultores ao nível. da segurança na aplica��o de produtos fitofarmac�uticos. Este segundo inqu�rito, realizado em Julho de 2008, foi efectuado aos mesmos 200 viticultores, de 28 concelhos da regi�o do Minho, alvo do question�rio no in�cio do projecto, em Maio de 2005, e teve como objectivo medir a evolu��o e a altera��o de comportamento desses mesmos agricultores ap�s finalizada a primeira fase de implementa��o do Projecto (2005-2007) na regi�o do Minho. Os resultados obtidos a nível. geral foram bastante positivos e cred�veis, nomeadamente ao nível. da medição das respostas relativas �s mensagens chave definidas e identificadas, em 2005, como as áreas que necessitavam de maior divulga��o no ambito da segurança do aplicador de produtos fitofarmac�uticos.
Leitura do R�tulo O r�tulo � o documento oficial que cont�m toda a informação sobre o produto, sua utiliza��o correcta e recomenda��es. � obrigatério seguir as suas instru��es Dos agricultores inquiridos, 93% afirma ler o r�tulo antes de aplicar o produto. Esta leitura �, na sua grande maioria (58%), uma leitura parcial, justicada pelos inquiridos pelo facto de j� conhecerem o produto ou pelo facto das restantes informações lhes terem sido transmitidas no local de venda dos produtos. Verifica-se uma grande evolu��o na leitura da informação relativa �s Doses de aplica��o, que em 2005 era lida apenas por 37% dos aplicadores e actualmente, em 2008, essa percentagem aumentou para o dobro, com 68% dos inquiridos preocupados com as dosagens correctas de produto. O mesmo se passa com a informação sobre Intervalos de segurança e sobre as Precau��es de utiliza��o expressas no r�tulo, que recebem agora mais aten��o por parte dos agricultores. Apesar desta evolu��o positiva � ainda necess�rio alertar os aplicadores para o facto de que a constante altera��o da legisla��o e o avanão tecnol�gico requerem muitas vezes altera��es ao nível. da utiliza��o dos produtos, e consequentemente na informação constante nos r�tulos. Como tal, � sempre aconselh�vel ler o r�tulo dos produtos, salvaguardando alguma altera��o absolutamente essencial para garantir a segurança na aplica��o dos produtos e a sua m�xima efic�cia. O EPI e as contamina��es acidentais do operador A utiliza��o do equipamento de Protec��o Individual � essencial para a protec��o do aplicador de produtos fitofarmac�uticos, pois s� através de uma correcta protec��o � que o operador poder� trabalhar com efic�cia e segurança. O h�bito de utilizar as velhas cal�as e camisas na aplica��o de pesticidas come�a aos poucos a ser substituido por um fato de protec��o destinado a esse fim. Em 2005, 90% dos agricultores da regi�o declararam que usavam a roupa velha quando aplicavam produtos fitofarmac�uticos, mas em 2008 esse n�mero baixou para 75%, enquanto que a utiliza��o do fato de macaco cresceu de 14% para 25%. Sendo esta área considerada como uma das mais sens�veis na utiliza��o de produtos fitofarmac�uticos, � aquela em que mais se tem apostado ao nível. do Projecto Cultivar a Seguran�a. A pesquisa, confec��o e comercializa��o de um fato espec�fico para a aplica��o de produtos fitofarmac�uticos, foi uma das grandes conquistas que a Ind�stria atingiu no ambito deste projecto. No entanto, a exist�ncia do fato � uma situa��o recente e � necess�rio manter a sua divulga��o junto da comunidadae agr�cola para que o efeito positivo da sua utiliza��o seja sentido por uma larga maioria de aplicadores de produtos fitofarmac�uticos. Id�ntico destaque merece a protec��o das m�os, que melhorou consideravelmente, pois actualmente 50% dos agricultores inquiridos utilizam sempre luvas durante a prepara��o da calda, (65% utiliza sempre ou quase sempre), situa��o em que o potencial de risco de contamina��o � maior, e 45% durante a aplica��o dos produtos. A protec��o dos p�s, através da utiliza��o de botas de borracha � agora de 58% comparativamente com 37% em 2005. Contudo, a utiliza��o da viseira, enquanto se prepara a calda, permanece bastante baixa apenas com 6% dos agricultores a garantir a segurança nesta poss�vel via de contacto com o produto. A nível. geral existe uma crescente preocupa��o na correcta utiliza��o dos EPIs, revelada pela tend�ncia para a diminui��o das situa��es em que o produto ou a calda entram acidentalmente em contacto com o corpo do operador. A percentagem de inquiridos que no �ltimo ano afirmam que o produto ou a calda lhes tocou nas m�os baixou para 4% em 2008. Este valor era de 21% em 2005. O que fazer quando ocorre uma contamina��o acidental Na eventual ocorr�ncia de uma contamina��o acidental, cerca de 80% dos agricultores da regi�o Entre Douro e Minho sabem que devem lavar-se imediatamente e 75% t�m acess�vel um n�mero de telefone para onde devem telefonar, a solicitar orienta��es. O n�mero de telefone do CIAV (Centro de Informação Anti-venenos � n� verde 808 250 143) � hoje conhecido por 50% dos inquiridos. Em 2005 esse n� era do conhecimento de apenas 35% dos agricultores. Actualmente, 34% dos entrevistados reconhecem a import�ncia de fazer-se acompanhar pelo r�tulo do produto, sempre que haja necessidade de recorrer a um hospital na sequ�ncia de um acidente com produto fitofarmac�utico. Em 2005 esta ac��o era apenas reconhecida por 9% dos inquiridos. � necess�rio intensificar a forma��o Contudo, apesar dos resultados indicarem que estamos no bom caminho, � imprescind�vel intensificar a forma��o do aplicador de produtos fitofarmac�uticos. A Ind�stria, no ambito do projecto cultivar a segurança, tem produzido um vasto leque de ferramentas para forma��o, com informação importante, e acess�vel a todos os formadores e t�cnicos, mas verificamos que na pr�tica, a aplica��o dessas ferramentas está ainda a ser efectuada de forma demasiado lenta, com uma evolu��o de apenas dois pontos percentuais entre os resultado de 2005 � 26% e os resultados de 2008, em que 28% dos inquiridos afirma ter recebido forma��o nesta área. A análise dos resultados do inqu�rito permite-nos encarar a continuidade deste Projecto com entusiasmo e optimismo. Segundo Eng� Lu�s Saramago, Coordenador Nacional do Projecto, � Os resultados obtidos nestes tr�s anos na regi�o do Minho, mais precisamente na melhoria dos padr�es de segurança na utiliza��o de produtos fitofarmac�uticos, dos viticultores no Minho, galvanizam o nosso empenho em desenvolver o projecto noutras regi�es e noutras culturas. As mudan�as de comportamentos são processos lentos e requerem uma continuada dedica��o, que a Ind�stria Fitofarmac�utica assumiu, desde h� muito. No entanto o seu sucesso integral s� poder� ser atingido quando todas as entidades ligadas ao sector agr�cola se juntarem � Ind�stria nesta importante causa � segurança na aplica��o dos produtos fitofarmac�uticos. A sua utiliza��o requer conhecimentos s�lidos e elevado sentido de responsabilidade, com benef�cios directos na segurança alimentar, preserva��o ambiental e competitividade da agricultura�. Concretizada esta primeira fase de implementa��o do projecto na Regi�o do Minho (2005/2007), desde Janeiro de 2008 que se iniciou o alargamento do Projecto a outra regi�es e culturas, adequando a informação a factores cr�ticos e espec�ficos identificados em cada regi�o e/ou cultura. Das inúmeras ac��es desenvolvidas destacamos a criação de mais duas quintas modelos, em colabora��o com a DRAPN[2] e DRAPC[3]; o estabelecimento de parcerias com organizações de produtores no Algarve (MADREFRUTA) e em Alcoba�a (COTHN); a participa��o em v�rios eventos do sector agr�cola e forma��es organizadas por outras entidades. Em 2009, está programada uma ac��o mais espec�fica no Sul de Portugal, salvaguardando sempre o apoio, participa��o e desenvolvimento de ac��es e colabora��es com todas as entidades interessadas na mensagem que carateriza o Projecto � Informação, Profissionalismo e Seguran�a no Sector Agr�cola Nacional. ——————————————————————————– [1] EPI � Equipamento de Protec��o Individual
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