A reabilitação dos viveiros da Mata Nacional do Bussaco, cujo investimento ascende a 125 mil euros, deverá estar concluída no final de junho, revelou hoje o presidente da Fundação Mata do Bussaco, Guilherme Duarte.
“Estamos a recuperar os viveiros da Mata do Bussaco, que estavam completamente destruídos e obsoletos. Os trabalhos deverão estar terminados no final de junho deste ano”, destacou.
Os viveiros da Mata Nacional do Bussaco, localizados a poucos metros do recém-inaugurado Centro Interpretativo Ambiental, estão a ser requalificados no âmbito de uma candidatura ao Fundo Ambiental.
“A recuperação dos viveiros, cujo investimento ronda os 125 mil euros, faz parte de um conjunto de ações de valorização da floresta que estão previstas na nossa candidatura ao Fundo Ambiental, no valor total de 300 mil euros”, evidenciou.
De acordo com Guilherme Duarte, a requalificação dos viveiros vai permitir melhorar a produção de plantas autóctones, quer para a reflorestação da Mata do Bussaco, mas também para venda, o que oferece “alguma rentabilidade”.
“Estamos a falar de castanheiros, cedros, azevinhos e outras, que na natureza também se propagam, mas obviamente dentro dos viveiros terão condições muito melhores. Os viveiros são uma peça chave da floresta,”, referiu.
Para além desta candidatura ao Fundo Ambiental, “uma outra prepara-se para começar”.
“Dentro de dias vamos assinar um novo protocolo com o Fundo Ambiental, no valor de meio milhão de euros. É um protocolo extremamente importante para continuarmos com estas ações de valorização”, acrescentou.
Segundo o presidente da Fundação Mata do Bussaco, a nova candidatura prevê a recuperação da muralha e ainda melhoramentos no bar.
“O bar atual leva quatro mesas, portanto, não é nada. Queremos fazer um pequeno restaurante, para servir pequenas refeições e, assim, dar melhores condições a quem nos visita”, concluiu.
Segundo a página oficial da Fundação, a Mata Nacional do Bussaco ocupa atualmente cerca 105 hectares e possui uma das melhores coleções dendrológicas da Europa, com cerca de 250 espécies de árvores e arbustos com exemplares notáveis.
É uma das matas nacionais “mais ricas em património natural, arquitetónico e cultural”, podendo ser dividida em quatro unidades de paisagem: Arboreto, Jardins e Vale dos Fetos, Floresta Relíquia e Pinhal do Marquês.