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– 16-01-2003 |
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R�gua :Trabalhadores da Casa do Douro queixam-se do não pagamento de sal�riosPeso da R�gua, 15 Jan Cerca de 200 trabalhadores da Casa do Douro reuniram-se hoje em plen�rio, no Peso da R�gua, e em confer�ncia de imprensa queixaram-se dos atrasos nos pagamentos dos sal�rios do m�s de Dezembro. "No entanto, a direc��o da instituição j� afirmou que Também não pode pagar os sal�rios dos próximos meses", afirmou Jos� Abra�o, do Sindicato dos Trabalhadores da função Pública (SINTAP), que salientou ainda que "os trabalhadores da Casa do Douro vivem uma situa��o incomport�vel". Os trabalhadores apoiaram ainda a Resolu��o do Conselho de Ministros n.� 148/2002 de 30 de Dezembro, a qual consideram que vai resolver os problemas dos funcion�rios públicos e privados da Casa do Douro, ao assumir cerca de 500 mil euros de complementos de reforma. No entanto, para Jos� Abra�o, esta resolu��o poder� estar em causa "se se continuar a assistir a um impedimento, por parte da direc��o, da avalia��o da situa��o financeira para que sejam encontradas solu��es". O sindicalista referiu ainda que os funcion�rios não compreendem porque � que a proposta apresentada pelo Governo para o saneamento financeiro da Casa do Douro foi aprovada por unanimidade no Conselho Regional de Viticultores da instituição e agora a direc��o "p�e tudo em causa". O presidente da Casa do Douro, Manuel Ant�nio Santos, apenas afirmou � Lusa que a instituição "não tem dinheiro para pagar os sal�rios dos trabalhadores" e que não sabe quando a situa��o poder� ficar resolvida. A direc��o da instituição duriense re�ne quinta-feira com o ministro Adjunto do Primeiro Ministro, Jos� Lu�s Arnaut, em Lisboa. Em Novembro, o Governo apresentou uma proposta através da qual assumir a d�vida de 82,25 milhões de euros da Casa do Douro perante a banca, referente a um empr�stimo avalizado pelo Estado procedendo � introdu��o gradual no mercado os vinhos dados por aquela instituição como penhor. Pretende proceder � venda dos stocks (avaliados em 30 milhões de contos), através do futuro Instituto do Vinho do Porto e Douro, comprometendo-se a reverter para a Casa do Douro as mais valias resultante da venda do vinho. A proposta prev� que o Governo, através do Instituto do Vinho do Porto e Douro (IVPD), a nascer da fusão dos actuais Instituto do Vinho do Porto e Comissão Interprofissional da Regi�o Demarcada do Douro, assuma a venda dos vinhos da Casa do Douro. O Conselho Regional de Viticultores da Casa do Douro, reunido em Dezembro aprovou por unanimidade os princ�pios gerais da proposta apresentada pelo Governo para o saneamento financeiro da instituição. Na altura, Manuel Ant�nio Santos salientou a exist�ncia de "algumas questáes que agora t�m de ser resolvidas". Nomeadamente d�vidas relacionadas com a quantidade de vinhos a entregar para pagar a d�vida avalizada pelo Estado, o destino do cadastro e dos funcion�rios da Casa do Douro.
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