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– 03-06-2003 |
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PS considera um erro "insist�ncia" do governo na actual pol�tica agr�colaLisboa, 02 Jun Lu�s Capoulas Santos reagia assim, em declarações � agência Lusa, ao relatério da Comissão Europeia (CE) acerca das especificidades da agricultura portuguesa, um documento hoje divulgado pelo jornal público. Neste relatério, a CE refere que Portugal pouco mudou ap�s duas d�cadas e centenas de milhões de euros de subsídios destinados a resolver os problemas estruturais que, na sua maioria, se mant�m. O anterior ministro da Agricultura, Desenvolvimento Rural e Pescas, reconhece que quase tudo continua igual, mas faz questáo de salientar as melhorias conseguidas em áreas como o vinho, hort�colas e frut�colas. Ali�s, estes produtos, para os quais Portugal tem condi��es de produ��o e nos quais deve apostar, foram objecto de um esfor�o nacional, pois não beneficiam de apoios comunitários. "Cerca de dois teráos do que produzimos não tem direito a apoios, onde se incluem aqueles produtos, cuja competitividade registada foi conseguida � nossa custa", salienta Capoulas Santos. Assim, este relatério "vem confirmar a justeza das minhas teses e, ao mesmo tempo, a estratégia suicida do PSD relativamente � PAC" (Pol�tica Agr�cola Comum), disse. "O PSD quer perpetuar uma situa��o que o PS tentou alterar, quando esteve no governo", acrescenta, salientando que "as grandes medidas correctoras apontadas no relatério vinham do anterior executivo". Os exemplos apontados por Capoulas Santos são a defesa do regadio, dos produtos hort�colas e dos produtos com denomina��o de qualidade. Quanto �s oportunidades definidas no projecto de relatério da Comissão, que "era referenciado como uma vit�ria para o primeiro- ministro" são situa��es conseguidas pelo governo socialista, defendeu. O agora deputado do PS referia-se � integra��o da quota adicional de 73 mil toneladas de leite na quota definitiva de produ��o nacional e � reserva espec�fica, onde se troca uma área de sequeiro por cabe�as de gado. Capoulas Santos voltou a frisar a import�ncia de aproveitar a altera��o da PAC para introduzir mudan�as que beneficiem Portugal, um país que ainda está prejudicado pelas regras de distribui��o das verbas comunitárias neste sector. Uma das mudan�as defendidas � o desligamento dos apoios da produ��o, de modo a que os agricultores possam optar pelas culturas mais valorizadas no mercado.
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